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CotidianoAlunos de Matão escrevem cartinhas para crianças vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Alunos de Matão escrevem cartinhas para crianças vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Projeto desenvolvido por duas escolas estaduais começou com a chegada de uma vítima das enchentes

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Sobre as linhas de uma folha de caderno, o estudante Davi, de 11 anos, da Escola Estadual Professor José Tarallo Mendes, em Matão, desenhou anjos resgatando pessoas de uma cidade alagada. O desenho ilustra a tragédia que há um mês assola o Rio Grande do Sul.

“Ele falou que lá tinha muitas casas inundadas e que estava difícil para as pessoas sobreviver“, disse em entrevista à EPTV.

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Davi se referiu ao colega Chrystian, 11, natural da cidade de Esteio, que fica a 20 km da capital Porto Alegre. O menino contou que conseguiu sair de casa antes das enchentes.

“Ainda bem que eu consegui sair, vim para Matão, consegui achar uma casa, várias coisas, vários amigos, colegas, professora”, lembrou.

Desenho do estudante Davi mostra anjos salvando a cidade das enchentes (Foto: Reprodução/ EPTV)

Em uma carta, o garoto escreve que, embora não tenha sido a primeira vez, agora, a situação em sua cidade natal é muito mais delicada.

Chuva forte, chuva, chuva, começou a subir, inundou tudo. O Rio Grande do Sul está passando por muitas dificuldades: pessoas sem casa, plantações de arroz destruídas, animais quase todos mortos, muita coisa.

Chrystian da Silva Cardoso – 11 anos

Os desenhos e relatos fazem parte de um projeto desenvolvido por duas escolas estaduais, incluindo a EE Marlene Frattini, e começou com a chegada de Chrystian, uma vítima das enchentes.

Uma das professoras envolvidas, Andreia Volpin, explicou que a ideia é enviar cartinhas para as crianças que foram afetadas pela tragédia. Segundo ela, o trabalho começou acolhendo o colega e mostrando para os demais alunos o antes e o depois de sua cidade.

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“Não temos muitos recursos financeiros, mas temos muito amor a doar. E eu falei para eles que não é porque não temos dinheiro que não podemos doar alguma coisa”, explicou a professora. (Com informações da EPTV)

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