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CotidianoAraraquara tem 562 casos de dengue nos primeiros meses de 2022

Araraquara tem 562 casos de dengue nos primeiros meses de 2022

Número de notificações vem crescendo na cidade, que promete intensificar ações de combate à doença

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Araraquara registrou 562 casos confirmados de dengue em 2022 (Foto: Divulgação)
Araraquara registrou 562 casos confirmados de dengue em 2022 (Foto: Divulgação)

 

 

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Araraquara registrou 562 casos de dengue nos primeiros três meses de 2022. A informação é da Vigilância Epidemiológica e foi divulgada nesta quinta-feira (10) pela Prefeitura. 

Com o aumento expressivo de casos, a administração municipal prometeu intensificar as ações de combate à doença e alertou que os criadouros estão concentrados nas casas habitadas. 

Segundo a Vigilância Epidemiológica, quatro em cada cinco dos criadouros com larvas do Aedes aegypti estão em residências com moradores e 20% estão em casas fechadas. 

Além das ações de combate à doença, a secretaria de Saúde pediu o apoio da população na fiscalização das próprias casas para evitar o acúmulo de água em recipientes. 

Os vilões da dengue podem estar nos menores objetos, como vasos de plantas, calhas entupidas, pneus, garrafas e tampas, mas também em caixas dágua, galões e materiais inservíveis. O Aedes aegypti coloca seus ovos nas paredes de criadouros com água limpa e parada. 

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Somente nos 28 dias de fevereiro, as equipes de combate à dengue recolheram 21 toneladas (21.000 kg) de materiais inservíveis nas residências visitadas. 

São objetos e outros resíduos que não estavam sendo utilizados pelo morador e foram retirados com autorização do proprietário da casa.

“Durante todo o período da pandemia, não deixamos de trabalhar no combate à dengue. Os agentes continuaram atuando. Tivemos grandes dificuldades nas visitas devido à recusa das pessoas, mas não deixamos de fazer as ações educativas e campanhas. Sabemos que agora é um momento propício, com calor e chuva”, explicou a secretária de Saúde, Eliana Honain. 

“Esperamos que as pessoas voltem a olhar para seus quintais, para os focos que podem estar nas próprias casas, para fazermos a remoção desses focos residenciais. O grande quantitativo está nas casas, por mais difícil que as pessoas possam achar, pela capacidade que o mosquito tem de se procriar em diversos locais”, completou. 

Segundo Eliana, a Prefeitura irá intensificar os arrastões de combate à dengue e também fará a aspersão de um larvicida, reconhecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), nos pontos estratégicos com maior transmissão da doença. 

Apesar de solicitado pelo acidade on, a Prefeitura não informou quais bairros possuem a maior concentração de casos.
Além de cuidarem de suas residências, a secretaria de Saúde e a Vigilância Epidemiológica também pedem para que os moradores permitam a entrada dos agentes de saúde para o trabalho de fiscalização e orientação.

Em média, os agentes da Vigilância Epidemiológica e os agentes comunitários de saúde (do Programa de Saúde da Família) visitam 30 mil casas por mês. 

Em metade delas (15 mil), os agentes conseguem realizar a visita. Na outra metade, o trabalho não é concluído por falta de autorização para a entrada. 

As equipes inclusive fazem horário estendido (noturno) e plantões aos sábados. 

Os profissionais de combate à dengue da Vigilância Epidemiológica responsáveis pelas visitas a domicílio sempre estão identificados com crachá, uniforme cinza e colete marrom, no caso dos agentes de endemias. O supervisor epidemiológico utiliza camiseta verde. 

No caso dos agentes comunitários de saúde, moradores dos próprios bairros onde atuam, há identificação com crachá, boné azul e colete azul com brasão da Prefeitura e símbolo do SUS. 

Todos os profissionais que visitam as casas também utilizam máscaras no rosto para evitar a transmissão da covid-19. 

Caso a pessoa visitada ainda tenha dúvidas, pode telefonar para checar os nomes dos agentes na Vigilância em Saúde por meio dos telefones 3303-3123 e 3303-3124 (Gerência de Controle de Vetores) e 0800 774 0440 (Ouvidoria da Vigilância em Saúde) ou, então, entrar em contato com o posto de saúde do bairro (no caso dos agentes comunitários de saúde).

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Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
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