Araraquara superou, nesta quinta-feira (28), os cinco mil casos de dengue em 2022. Os números foram atualizados pela Vigilância em Saúde e mostrou que foram registrados 5.140 casos nestes primeiros quatro meses do ano.
Ao todo, segundo o órgão, foram 150 casos em janeiro, 701 casos em fevereiro, 3.039 em março e 1.250 em abril. Neste ano, dez mortes causadas pela dengue foram registradas em Araraquara.
Os sintomas de dengue são febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo. No momento em que o paciente procurar o atendimento, ele deve levar RG, Cartão SUS e um comprovante de endereço com CEP.
ATENDIMENTO
O Centro de Atendimento de Dengue funciona no hospital de campanha, diariamente, inclusive finais de semana e feriados, das 7h às 21h. E todas as unidades de saúde do município também atendem casos suspeitos de dengue – os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, e as UPAs, 24 horas por dia.
Vale acrescentar que a UPA da Vila Xavier, que desde o início da pandemia de covid-19 atendia exclusivamente casos da síndrome gripal, já retomou o atendimento de outras patologias, inclusive dengue.
VISITAS CASA A CASA
Nesta sexta-feira (29), oito pontos de Araraquara receberão os serviços de combate à dengue da Prefeitura. Os agentes de combate a endemias da Vigilância Epidemiológica realizarão trabalhos de vistoria casa a casa nos bairros do Jardim Morumbi, Quitandinha, Jardim Maria Luiza e Cruzeiro do Sul. Já a nebulização passará pelo Santa Angelina, enquanto o fumacê será aplicado no período da manhã no Cecap e à noite nos condomínios Manoela e Flamboyants.
Com o alto número de casos de dengue na cidade, a Prefeitura segue com um trabalho intenso voltado para o bloqueio aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças como Zika, Chikungunya e febre amarela, além de orientações de prevenção.
Levantamentos apontam que 80% dos criadouros de dengue estão nas residências, por isso, a Prefeitura visita uma média de 30 mil casas por mês. Em metade delas o trabalho não é concluído por falta de autorização para a entrada. As equipes inclusive fazem horário estendido (noturno) e plantões aos sábados na tentativa de minimizar essa questão.
Os agentes de combate a endemias da Vigilância Epidemiológica trabalham sempre uniformizados, com camiseta cinza e colete marrom, além de circularem em carros oficiais. É importante observar a identificação do agente e autorizar a sua entrada. Em caso de dúvida, o morador também pode ligar no Controle de Vetores, nos telefones 3303-3123 e 3303-3124.