O ataque praticado por um homem no hospital “José Nigro Neto”, de Américo Brasiliense, na última quinta-feira (6), repercutiu entre os políticos da região. Todos se solidarizaram com as vítimas do ocorrido e cobraram medidas para garantir a segurança da população.
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), publicou nota em suas redes sociais afirmando ter entrado em contato com o prefeito de Américo Brasiliense, Dirceu Pano (PSDB), para oferecer apoio em virtude dos ataques aos profissionais e pacientes do hospital municipal.
“Uma tristeza toda essa onda de violência que estamos vivenciando em várias localidades do país. É preciso reflexão para entender esse surto de ódio e violência. O governo federal já está atento a isso e deve lançar em breve um pacote de medidas aos estados e municípios para garantir segurança à população que, claro, encontra-se assustada. Vamos aderir certamente”.
A deputada estadual Márcia Lia (PT), disse acompanhar com apreensão as informações do ataque ocorrido no hospital de Américo Brasiliense. “Minha solidariedade às vítimas, suas famílias e a toda comunidade. Estamos à disposição para colaborar com a cidade”, escreveu.
VEJA TAMBÉM
Agressor se envolveu em confusão 2h antes de invadir hospital em Américo
Vítimas de ataque em hospital de Américo têm entre 42 e 60 anos
Thainara Faria, também deputada estadual pelo PT, afirmou estar “perplexa” com a notícia de que um homem atacou pessoas em um hospital. “As notícias recorrentes de crimes de ódio me preocupam muitíssimo. Agir por uma sociedade livre do ódio é urgente”, publicou no Twitter.
Já a Prefeitura de Gavião Peixoto se solidarizou com as vítimas e familiares do ataque. “Ataques como esse são inaceitáveis em nossa sociedade”. O prefeito de Rincão, Tenente Rodrigues, defendeu o armamento das “pessoas de bem e trabalhador”.
A prefeitura de Américo Brasiliense não se posicionou sobre o ocorrido até o fechamento da reportagem.
PARA ENTENDER
Na noite da última quinta-feira (6), o agressor buscou atendimento médico no hospital e agitado, esfaqueou a equipe médica e pacientes que estavam no local. Ao todo, seis pessoas ficaram feridas e o acusado foi morto pela PM enquanto fazia uma mulher de refém.
“A princípio ele é uma pessoa que usa drogas na cidade, ele causa alguns problemas e veio até o pronto atendimento nervoso. Foram tentar medicar, ele sacou a faca. Provavelmente um surto aí da pessoa, não há nenhuma informação de que seja outra coisa, não é uma coisa que acontece, é uma coisa que não é comum”, explicou o Major Alan Esteves Fernandes Gouvêa.
“A gente se deparou com o indivíduo tentando esfaquear outra pessoa, foi o momento que o policial conseguiu iniciar uma negociação para ele largar. Ele não soltava, estava com a faca a todo tempo tentando esfaquear e em um determinado momento a pessoa conseguiu se afastar dele, o policial efetuou os disparos”, completou o Major.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), assim como ambulâncias particulares, foram acionadas para o socorro das vítimas. O estado de saúde delas é estável, segundo a PM. O caso foi registrado no Plantão Policial de Araraquara e vai ser investigado.
LEIA MAIS
Páscoa: Defesa Civil de SP alerta para chuvas fortes e contínuas