Popularmente conhecida como pedra no rim, a cólica renal não é uma doença única, mas a manifestação de diferentes problemas. Segundo o especialista Dr. Quarteiro, da Urologia Quarteiro, é preciso atenção aos modos de prevenção, pois apesar de inicialmente se tratar de uma enfermidade assintomática, fortes dores podem surgir quando o corpo tentar eliminar as pedras.
“Um cálculo renal é caracterizado pela formação de uma pequena massa sólida a partir de pequenos cristais, então, quando o organismo tenta se livrar dessas pedrinhas, faz com que elas se desloquem a partir do rim pelos ureteres em direção à bexiga e uretra, causando dores na região abdominal, que podem irradiar para os flancos e até mesmo para a região da virilha”, diz.
Diante desse cenário, o especialista aponta a baixa ingestão de água como o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença. “Porém, calor e consumo de álcool em excesso, dietas que priorizam alimentos ricos em sal, proteínas e açúcares, assim como determinados medicamentos e doenças pré-existentes tipo hipertensão, gota, diabetes e obesidade, também merecem atenção”.
Outros sinais de alerta a se ficar atento são a presença de sangue na urina; aumento de idas ao banheiro ou diminuição no fluxo urinário sem motivo aparente; e dores insuportáveis, às vezes acompanhadas de problemas intestinais, náuseas e vômitos.
Para Dr. Quarteiro, havendo suspeita de cálculo renal, o paciente deve buscar, junto a um profissional adequado, exames por imagem que forneçam um diagnóstico, podendo ser realizado um raio X simples de abdômen, ultrassonografia do trato urinário, tomografia computadorizada de abdômen ou radiografia contrastada dos rins, também chamada de urografia excretora.
“Já os tratamentos consistem em técnicas modernas de cirurgias minimante invasivas, como a ureterolitotripsia rígida ou a ureterolitotripsia flexível, pois removem os cálculos pelo orifício da uretra sem que haja necessidade de cortes ou furos, com as pedras sendo transformadas em fragmentos através de um laser e então retiradas com o auxílio de uma pinça ou laser”, diz Dr. Quarteiro.