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CotidianoCâmara rejeita moção de repúdio ao projeto que associa LGBTQIA+ a práticas danosas

Câmara rejeita moção de repúdio ao projeto que associa LGBTQIA+ a práticas danosas

Em Araraquara, 11 vereadores votaram contra e seis votaram a favor. A vereadora Filipa Bruneli criticou atitude

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PL 504  quer proibir propagandas com pessoas LGBTs  (Foto: Denny Cesare/Código 19)

A Câmara Municipal de Araraquara rejeitou a moção de repúdio da vereadora Filipa Brunelli (PT) ao projeto de lei PL nº 504 de 2020 – que proíbe publicidade com pessoas LGBTQIA+. O projeto tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

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O projeto citado associa a população LGBTQIA+ a “práticas danosas” e “influências inadequadas” em relação a crianças ao proibir a publicidade, por meio de qualquer veículo de comunicação e mídia, de material que contenha alusão a preferências sexuais e movimentos sobre diversidade sexual relacionada a crianças no Estado.

Vereadores de Araraquara rejeitaram a moção de repúdio por 11 votos a seis.

Votaram contra o encaminhamento da Moção de Repúdio, os vereadores Edson Hel, Emanoel Sponton, Marchese da Rádio, Gerson da Farmácia, Hugo Adorno, João Clemente, Lineu Carlos de Assis, Lucas Grecco, Carlão do Jóia, Marcos Garrido e Rafael de Angeli.

Votaram a favor, os vereadores Fabi Virgílio, Filipa Brunelli, Guilherme Bianco, Luna Meyer, Paulo Landim e Thainara Faria.

POLÊMICA
Filipa Brunelli relata no documento que “associar a violação dos direitos das crianças e adolescentes às diversidades sexuais e de gênero é desumanizador, cruel e acima de tudo criminoso”.

A vereadora criticou a atitude dos vereadores que votaram contra a moção de repúdio.

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“Os 11 vereadores dessa Casa são LGBTfóbicos sim, compactuam com o Brasil ser o país que mais mata travesti mortos do mundo e também de ser o que mais consome a carne de travesti. Tenho repúdio a hipocrisia”, protesta.

A deputada estadual Marta Costa (PSD) é autora do projeto de lei 504/2020 , que proíbe propagandas com pessoas LGBTQIA+ no Estado de São Paulo.

Caso o projeto seja aprovado pela Alesp, campanhas como a Dia dos Pais da Natura com Tammy Miranda, em 2020, seriam banidas e passíveis de multa, segundo o documento.

A votação aconteceria na Alesp nesta noite de terça-feira (20), mas foi adiada por falta de quórum para quinta-feira (22).

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