O número de pessoas infectadas pela dengue vem crescendo em Araraquara nos últimos dias. Ao menos é o que aponta atualização divulgada nesta segunda-feira (21) pela Prefeitura.
Segundo a Vigilância em Saúde, a cidade possui 1.317 casos confirmados de dengue, 23,43% a mais que na última sexta-feira (18), quando o boletim mostrava 1.067 notificações.
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Foram 138 casos registrados no mês de janeiro, 539 casos em fevereiro e 640 em março. Até o momento, Araraquara registrou três mortes causadas por dengue.
A maior epidemia de dengue vivida por Araraquara foi em 2019, quando 23.134 casos foram registrados. No ano passado, foram 396 casos notificados da doença.
INTENSIFICOU AÇÕES
Com o aumento de casos, a cidade intensificou as ações de combate à dengue. Nesta terça-feira (22), os agentes da Prefeitura estarão na Vila Ferroviária, Iguatemi e Altos dos Pinheiros, além do condomínio Dahma I.
A ação foi realizada nesta segunda-feira (21) no Jardim Iguatemi, Cecap, Centro e Jardim Pinheiros. A nebulização passou pelas ruas da Vila Xavier e nesta terça vai ser iniciada no Jardim Dom Pedro I.
Já o fumacê passou pela área dos vagões da Rumo, na região central, nesta segunda, e também no Jardim Tamoio, onde o trabalho se estende no fim da tarde e início da noite. Nesta terça, estará circulando pelo Jardim Santa Lúcia pela manhã e pelo Carmo, à noite.
Os serviços voltados para a contenção da epidemia de dengue foram intensificados pela Prefeitura devido ao crescimento do número de casos na cidade.
O trabalho consiste em bloqueio aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças como zika, chikungunya e febre-amarela, além de orientações de prevenção.
Segundo a Prefeitura, 80% dos criadouros de dengue estão nas residências. Em média, são visitadas 30 mil casas por mês. Em metade delas o trabalho não é concluído por falta de autorização para a entrada. As equipes inclusive fazem horário estendido (noturno) e plantões aos sábados.
O descarte irregular de lixo, resíduos sólidos, volumosos (sofás, poltronas e colchões) e queimadas em área urbana e rural causam danos à saúde e ao meio ambiente. A denúncia aos órgãos oficiais pode ser feita pelo telefone 0800 770 1595.