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CotidianoCetesb alerta sobre a qualidade do ar em Araraquara

Cetesb alerta sobre a qualidade do ar em Araraquara

Araraquara está com qualidade do ar moderada devido as queimadas e estiagem

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Vista de Araraquara com ar carregado de fumaça de queimadas  (Foto: Amanda Rocha)

Clima seco, estiagem, queimadas, poluentes de carros e caminhões fazem a qualidade do ar oscilar em Araraquara. 

Diariamente, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) publica mapa da qualidade do ar das cidades. Em Araraquara, a qualidade está no nível “moderado”, segundo Maria Lúcia Guardani, gerente da Divisão da qualidade do ar da Cetesb. Durante entrevista ao Manhã CBN Araraquara, a gerente comentou sobre a medição do ar na Morada do Sol.  

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Nos últimos dias, o clima seco aliado as queimadas tem incomodado e prejudicado a saúde dos araraquarenses, principalmente de quem tem problemas respiratórios. Aliada as queimadas, atividades agrícolas na região também colaboram para a poluição do ar.  

A medição do ar na cidade é feita por uma estação que fica no Ginásio Guilherme Fragoso Ferrão, o Ginásio da Pista. 

“Teve um aumento nos últimos dias de poluentes, que chamamos de partículas, que são muito finas, inaláveis, e ficam suspensas na atmosfera. Essas partículas vem de atividades da região agrícolas, como ressuspensão do solo: imagina os caminhões nos campos ou cidades e os carros quando trafegam, as partículas voltam pra atmosfera e por serem muito finas, não caem, ficam suspensas e acabamos respirando”, comenta. 

Esses poluentes, como o MP10, ficam suspensos na atmosfera e acabam deteriorando a qualidade do ar.
A agente explica que o poluente MP10 é um material de partícula fina que tem um diâmetro de 10 micra, ou seja, é oito vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo, e fica muito tempo na atmosfera. 

“O poluente não cai, fica muito tempo na atmosfera, nessa época do ano aparece e causa deterioração do estado do ar”, comenta. 

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QUALIDADE DO AR X QUEIMADAS
Guardani explica que qualidade do ar é medida e a concentração dos poluentes é avaliada e classificada em níveis. 

“Dependendo da concentração que temos do poluente, vai pulando níveis, de uma qualidade boa, quais os valores não trazem risco a saúde, e depois conforme a concentração de poluentes vai aumentando para uma qualidade moderada a ruim. Isso ajuda a população compreender como está a qualidade do ar e se proteger”, frisa. 

Um dos fatores mais agravantes para o nível da qualidade do ar são as queimadas, desde pequenas a grandes. 

“Elas geram essa fumaça e fuligem com partículas menores que inalamos e a qualidade do ar fica moderada que é o primeiro nível acima da qualidade boa, segundo os índices indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, aponta.
Na qualidade moderada há aumento de concentração de poluentes e quem mais sofre são pessoas com problemas respiratórios como rinite, asma, bronquite e alergia. 

Porém, a agente diz que não há previsão de piora do ar no momento, embora a estiagem no Estado de São Paulo deva continuar, sem previsão de chuva. 

“Não estamos com previsão de piora do ar no momento, a estiagem no estado castiga os nossos dias e não temos chance de “lavarmos” a atmosfera, porque a chuva arrasta essas partículas e faz a limpeza. Então devemos ficar mais atentos, não andar tanto de carro e fazermos a nossa parte”, aponta. 

TEM COMO MELHORAR?
Maria Lúcia Guardani recomenda beber muita água e evitar sair ao ar livre nos horários mais críticos, como às 12h. Nesse horário a umidade relativa do ar está muito baixa. 

Outra dica é deixar recipientes com bacias de água, e evitar andar de carro, usando transporte alternativo. 

“A nossa reponsabilidade com a qualidade de ar é importante, é claro que a atividade agrícola vai continuar mas devemos evitar as queimadas, desde meia dúzias de folhas, porque é a que mais prejudica o ar nesse tempo de seca”, comenta. 

Guardani informa que a Cetesb tem um aplicativo para celular com dados sobre a qualidade do ar na cidade. “Assim dá para se programar inclusive para atividades físicas com mais segurança o ar livre”, conclui.

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