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CotidianoCidadãos ilustres contam qual é a ‘sua Araraquara’

Cidadãos ilustres contam qual é a ‘sua Araraquara’

O Cidade On perguntou a araraquarenses ilustres qual é a sua Araraquara, simbolizada por um lugar ou uma lembrança da cidade

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Roberto Schiavon

Araraquara tem lugares bastante conhecidos de todos, como a Rua Cinco, a Basílica de São Bento e a Arena Fonte Luminosa. Mas existem alguns locais que ficam associados a memórias que pertencem a cada um. São histórias e lembranças muito particulares dos moradores da cidade. O Cidade On perguntou a araraquarenses ilustres qual é a “sua Araraquara”. Confira as respostas.

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“De um modo geral, eu tive algumas passagens por Araraquara. Meu pai viajava, nos mudamos, fomos a Marília, a Mato Grosso do Sul. Mas eu acredito que as maiores lembranças ainda sejam na Fonte Luminosa. Acho que foram as mais gostosas, as mais memoráveis. Pra mim, a Fonte Luminosa foi um objeto de desejo de um dia poder vir a ser um jogador da Ferroviária, como acabou acontecendo depois”.

Dorival Silvestre Junior (Ex-jogador da Ferroviária e técnico da Seleção Brasileira)

“Há um banco no Jardim Publico, entre as ruas 4 e 5, localizado em um daqueles avarandados limitados por vegetação, onde antigamente namorados se refugiavam para “o malho”. Pois em um destes lugares há um banco de granito com um anúncio do Hotel  São Rapahel com uma frase publicitária: ‘O seu pedaço de Araraquara em São Paulo’. Em 1957, quando parti em definitivo, fui ao banco acreditando que era a última vez. Fiquei longas horas me despedindo. Então, parti. Voltei à cidade somente um ano depois. Quis dar um tempo para me habituar em São Paulo. Então, voltei. Fui ao banco, sentei-me a ler e a anotar lembranças  da cidade. Mais tarde, quando escrevi meu romance ‘Dentes Ao Sol’, que se passa em Araraquara, coloquei aquela frase: O seu pedaço de Araraquara em São Paulo. Nos primeiros meses, na capital, passava pelo hotel,  próximo ao Arouche. Era uma forma de eliminar saudades. Tenho saudades de passar em frente ao Araraquarense e ver ali sentadas, de pernas cruzadas, a Marilia Caldas, a Goia, apelido de Maria da Gloria Sampaio, a Norma Crisci, a Alice Laurini, a Nena Porro”.

Ignácio de Loyola Brandão (Escritor)

“Acredito que essa ‘minha Araraquara’ está localizada nas memórias da infância e delimitada no entorno do trecho que dá início à Av. 15 de Novembro. A casa da Vó Lolô, a 70 metros da minha, lotada de afeto e doces escondidos; a velha rodoviária, algo sombria nas plataformas tortuosas da saída dos ônibus; a ponte que interrompia este pequeno trecho de asfalto e, da Av. 7 de Setembro em diante, descortinava o Córrego da Servidão, pouco caudaloso e tão proibido para as crianças, quanto cheio de girinos que pescávamos às escondidas. A sorveteria da Av. São Paulo, com sabores de frutas da época e a imensa pá de madeira que garantia sorvetes artesanais. E, mais acima, fechando o meu reino, o Jardim Público (Praça da Independência) cheio de majestade e mistério, que há dois anos abriga as cinzas de minha mãe”.

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Teresa Tellaroli (Historiadora e secretária municipal da Cultura)

“A minha Araraquara desconhecida é o Bar do Belão, esquina da Rua Padre Duarte com Cristóvão Colombo, local onde fizemos por 13 anos consecutivos (de 1984 a 1996) nossas rodas de samba nos finais de tarde aos sábados, após o futebol. Muita resenha, risadas, causos, músicas novas lançadas e amigos do peito se misturando aos novos amigos que ali iam chegando. Criamos e botamos nosso Bloco nos festejos carnavalescos da cidade. Muita saudade”.

Marcelo Longo Vidal (Teroca) (Músico e engenheiro)

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