Nas últimas semanas, casos de gripe Influenza (H3N2) e covid-19 aumentaram em todo mundo e em Araraquara não foi diferente.
Além da vacinação em dia e cuidados preventivos como o uso de máscaras, boa higienização e distanciamento social, há alimentos importantes para imunidade.
A nutricionista Larissa Tannuri informou que é necessário comer “comida de verdade”, ou seja, alimentos naturais, e evitar alimentos industrializados, todo produto que vem embalado.
Frutas, verduras, castanhas, azeite, sopas e chás são bom aliados para o corpo e a mente.
“A primeira orientação para fortalecer o sistema imunológico é se alimentar principalmente de alimentos in natura, consumir frutas e verduras de duas a três vezes por dia, porque esses alimentos são ricos em vitaminas e minerais e sem esses micronutrientes o sistema imunológico não funciona adequadamente”, reforçou Tannuri.
Outra dica importante é ingerir própolis, gengibre, cúrcuma (açafrão da terra) canela e alho, pois são potentes antioxidantes e antiinflamatórios.
DORMIR BEM
A nutricionista explicou que ter um sono reparador é importante para controlar a ansiedade, estresse e imunidade.
“Tomar chá antes de dormir é muito bom, uma sugestão é o chá de mulungu. Dormir bem faz parte do conceito amplo de saúde, do controle do estresse e consequentemente da imunidade”, apontou.
Outra reforço é o ômega 3, com o consumo regular da linhaça : pode ser utilizada em pães, vitaminas, bolos, iogurtes e saladas. A linhaça tem altas quantidades de fibras, proteínas e exerce a função anti-inflamatória no organismo.
VITAMINA D
Larissa reforçou que a vitamina D é imprescindível, através do sol diário, aliado com atividade física regular.
“Tenha uma alimentação equilibrada e tome sol todos os dias, de preferência com atividade física regular. Os estudos já estão bem estabelecidos quanto à importância da vitamina D no aumento da tolerância imunológica”, avaliou.
Para quem costuma preparar as refeições com óleo vegetal, o ideal seria trocar por azeite de oliva.
“Prefira o seu uso no preparo das refeições em substituição aos óleos vegetais. A concentração de ômega 6 nos óleos vegetais faz aumentar muito a relação ômega6/ômega 3, o que leva a uma via mais pró-inflamatória”, comentou.
Vale lembrar que a automedicação é desaconselhada.
“Nunca se automedique. A orientação profissional é sempre o mais indicado, ao considerar que cada indivíduo é único e, com isso, cada organismo, com suas particularidades, pode ter efetividade quando a orientação é específica para ele”, encerrou.