Estudantes com mais de 11 anos de idade começaram a ser submetidos a detectores de metais, nesta quarta-feira (12), em nove escolas de Boa Esperança do Sul – cidade a 32 quilômetros de Araraquara. A medida foi adotada pela prefeitura para garantir a segurança de alunos e funcionários diante de ameaças de ataques que circulam pelas redes sociais e se espalharam por todo o pais.
O secretário de Educação, Victor Alexandre de Souto Ferrari, reforçou que nenhuma ameaça concreta foi identificada e que a disponibilização dos detectores de metais nas entradas das escolas foi a solução encontrada para tranquilizar familiares, alunos e funcionários.
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Segundo ele, nos últimos dias, houve uma queda significativa no comparecimento dos estudantes às aulas. “Indentificamos que a baixa frenquência estava relacionada à situação de medo que os pais estavam sentindo, e até para salientar que não houve nenhum tipo de ameaça concreta até para tranquilizar os pais, a gente resolveu tomar esta atitude para trazer a sensação de maior tranquilidade e os alunos não ter a sua vida escolar prejudicada”, disse em entrevista à EPTV.
Ao todo, nove escolas municipais, sendo cinco de ensino infantil e quatro de ensino fundamental estão com controladores de acesso terceirizados que foram contratados pela prefeitura, além da escola estadual que conta a presença da Polícia Militar por meio da Atividade Delegada.
Serão submetidos ao detector os alunos com mais de 11 anos, pais, responsáveis legais e qualquer pessoa que desejar entrar nas unidades de ensino. A medida não se aplica às crianças do ensino infantil.
“Estamos tomando cuidado para não ser uma medida que assuste ou que gere algum tipo de trauma nestas crianças que são menores”, justificou o secretário.
Nos próximos dias, a prefeitura de Boa Esperança do Sul deve iniciar ainda a instalação de videoporteiros com travas eletrônicas dos portões em todos os prédios de ensino. Alguns profissionais também já têm sido orientados quanto a protocolos de segurança.
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