Em 1981, a Aids foi reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde. Dessa data até os dias atuais, a ciência fez diversos avanços para o enfretamento da mesma, com novos tratamentos e rotinas, visando sempre proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos.
Neste Dia Mundial de Luta Contra a AidS (01), a infectologista da Unimed Araraquara Estela Maura Cirino Catellani disserta que um panorama ainda se mantém da mesma maneira: o preconceito e o estigma de algumas pessoas em relação aos portadores da enfermidade.
“Você não pega pelo beijo, não pega pelo convívio diário e não pega nem mesmo por relação sexual, desde que a mesma seja feita com uso de preservativo. Também é de suma importância o acompanhamento médico freqüente por conta de quem tem essa doença”, comenta.
De maneira geral, esse olhar negativo, bem como a falta de apoio de amigos e familiares, enfraquecem o emocional das pessoas.
“Algumas, inclusive, perdem a vontade de se cuidar, de trabalhar, de viver. A informação fortalece as amizades, o convívio e o amor. Tudo isso enriquece a vida de todos”, completa.
Causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês), a Aids ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. “Saber precocemente é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida ao ser humano”, finaliza a especialista.