O Dia do Silêncio é celebrado anualmente em 7 de maio. A data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) tem o objetivo de alertar sobre os males que a poluição sonora provoca.
Para a psicóloga Danielle Zeoti o excesso de ruídos aumenta os níveis de estresse. “Em uma briga de trânsito, por exemplo, tem som de buzina, xingamentos, a concentração do motorista é prejudicada. O silencio então, neste caso, é estratégia belíssima que deve ser usada e treinada para garantir um bem estar”, diz.
De acordo com a OMS, uma pessoa só pode ser exposta a um limite de 85 a 90 decibéis, acima disso já é prejudicial à audição, e pode causar problemas de surdez.
“Um local com muito barulho pode trazer consequências físicas ao indivíduo como a dificuldade de memória, o humor afetado, desencadear enxaqueca, cefaleia e até problemas auditivos”, ressalta Danielle.
Para o filosofo norte americano Wiliam James, um dos percussores da psicologia moderna, o exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.
Segundo a psicóloga, a meditação é um bom caminho. “Tire um pouco os fones dos ouvidos e desligue a TV. Separe alguns minutos durante o dia para desfrutar de um total de silêncio. A meditação é uma boa proposta já que fortalece um encontro confortável do indivíduo com ele mesmo”, acrescenta.