Os dois estudantes, de 15 e 16 anos, que foram atingidos por uma barra de ferro, na manhã desta segunda-feira (26), em uma escola estadual do Jardim Silvânia, em Araraquara, já receberam alta médica. Ambos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.
Os alunos, que estão no 1º ano do Ensino Médio da escola estadual Léa de Freitas Monteiro, estavam na aula de educação física quando houve o acidente. Uma barra de ferro que fica no teto da quadra poliesportiva se soltou após ser atingida por uma bola de basquete.
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Segundo Laudiceia Assunção, mãe de um dos estudantes, foi uma fatalidade, que poderia ter acontecido com qualquer criança. “Eles estavam jogando basquete e, em um dos arremessos, a bola bateu neste ferro, que, provavelmente, estava desgastado. É um lugar de difícil manutenção, então, eu eximo qualquer culpa da escola, foi uma grande fatalidade”, disse ao acidade on.
Os dois estudantes foram socorridos pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros, sendo que um deles apresentava escoriações na cervical e no ombro, e o outro ferimentos na cabeça. Eles realizaram exames médicos que descartaram qualquer lesão.
“Quando eu cheguei lá na UPA, eles já estavam conversando, tranquilos. Foi só o susto porque a gente é mãe”, comentou Laudiceia.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros foi acionado para um acidente envolvendo um dos estudantes. De acordo com a ligação recebida por volta das 9h, uma trave de futebol teria se soltado e caído atingindo o adolescente.
Porém, ao chegar à escola, os bombeiros constataram que o incidente teria sido provocado pela queda acidental da barra de ferro.
Procurada, a secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que lamenta o incidente e que a equipe escolar imediatamente prestou os primeiros socorros aos dois estudantes. As aulas seguiram normalmente.
“Com o ocorrido, um engenheiro da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) irá realizar uma avaliação. No ano passado, a escola recebeu mais de R$ 204 mil para manutenção por meio do Programa Dinheiro Direto Na Escola (PDDE – Paulista)”, esclareceu.
Ainda segundo a secretaria, a unidade não possui nenhum pedido de obras para o local, que possuía condições normais de uso.