Nova atualização feita pela Vigilância em Saúde, nesta quarta-feira (30), aponta que Araraquara atingiu a marca de 1.801 casos confirmados de dengue em 2022. Somente em março, foram 1.027 novas notificações da doença.
Segundo o balanço da Prefeitura, os números da doença estão divididos nos primeiros três meses: 138 em janeiro, 636 em fevereiro e 1.027 em março. O número é maior que o registrado nos dois últimos anos somados.
Além dos casos, neste ano, seis mortes causadas pela dengue foram registradas em Araraquara.
Os sintomas de dengue são febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo. No momento em que o paciente procurar o atendimento, ele deve levar RG, Cartão SUS e um comprovante de endereço com CEP.
O Centro de Atendimento de Dengue funciona no hospital de campanha, diariamente, inclusive finais de semana e feriados, das 7h às 21h.
Todas as unidades de saúde do município também atendem casos suspeitos de dengue – os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, e as UPAs, 24 horas por dia.
Vale acrescentar que a UPA da Vila Xavier, que desde o início da pandemia de covid-19 atendia exclusivamente casos da síndrome gripal, já retomou o atendimento de outras patologias, inclusive dengue.
ARRASTÃO CONTRA A DENGUE SÁBADO
Os agentes de controle de vetores da Vigilância Epidemiológica e os agentes comunitários de saúde realizam neste sábado (2) um arrastão contra a dengue nos bairros do Jardim Adalberto Roxo e do Jardim Veneza.
Os trabalhos serão das 7h às 13h e contarão com a participação das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Obras e Serviços Públicos, Administração e também do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE).
A ação consiste em uma varredura por possíveis criadouros dentro das residências, com vistoria e retirada de materiais que possibilitem acúmulo de água.
Participarão do arrastão aproximadamente 100 servidores envolvidos entre fiscais municipais, supervisores, agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde.
“Trata-se de uma vistoria com a retirada de inservíveis. A população deve receber os agentes, que irão identificar os criadouros e eliminá-los. E aquilo que estiver no quintal e não servir será levado embora”, explicou o coordenador de Vigilância em Saúde, Rodrigo Ramos.