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CotidianoEstudante é chamado de "filho de uma macaca" por colega de escola em Araraquara

Estudante é chamado de “filho de uma macaca” por colega de escola em Araraquara

Caso foi registrado em boletim de ocorrência; Prefeitura afirmou que vítima será acolhida e orientada
 

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Caso ocorreu na EMEF Gilda Rocha de Mello e Souza, no Indaiá, em Araraquara (Foto: Divulgação)
Caso ocorreu na EMEF Gilda Rocha de Mello e Souza, no Indaiá, em Araraquara (Foto: Divulgação)

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Um estudante, de 14 anos, foi chamado de ‘filho de uma macaca’ por outro adolescente, de 15, na EMEF Gilda Rocha de Mello e Souza, no Jardim Indaiá, em Araraquara. O caso chegou ao conhecimento da coordenadoria de Políticas Étnico-Raciais nesta segunda-feira (5).

Segundo o registro da ocorrência, o primeiro episódio ocorreu na segunda-feira (22), durante a aula de ciências, quando o colega foi chamado pelo outro de “filho de uma macaca”. Em outra oportunidade, enquanto a vítima distribuía o material para a sala, o mesmo adolescente o abordou e disse: “muito obrigado, escravo”.

 

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Inicialmente, a unidade de ensino suspendeu o autor por dois dias letivos e chamou sua responsável para comparecer na escola. Outros alunos relataram à direção da EMEF que costumeiramente o autor faz apologia ao nazismo em sala, inclusive com desenhos de suásticas e de um homem fazendo saudação nazista na carteira onde senta.

Durante a visita da responsável pelo estudante, ela recebeu orientações sobre o ocorrido e um encaminhamento para acompanhamento psicológico do filho. O caso foi registrado em boletim de ocorrência na Polícia Civil de Araraquara na última segunda-feira (29).

Procurada, a secretaria municipal da Educação informou que tomou conhecimento do fato e imediatamente adotou todas as providências cabíveis. Em nota, a Prefeitura afirmou que a equipe gestora da unidade escolar convocou os pais do estudante, registrou BO (Boletim de Ocorrência) e ato infracional junto ao conselho tutelar.

 

“O Centro de Referência Afro “Mestre Jorge”, que também tomou conhecimento da ocorrência nesta segunda-feira (5), entrará em contato com a família da vítima para prestar apoio, acolhimento e orientação jurídica. Vale ressaltar que o Centro de Referência Afro tem trabalhado o Letramento Racial em formato de palestras, como forma de prevenção e orientação no combate ao racismo e oferecendo o acolhimento psicológico para as pessoas com a saúde mental afetada pela discriminação racial”, afirmou em nota.

39 CASOS DE RACISMO EM MENOS DE UM ANO
Dados da coordenadoria de Políticas Étnico-Raciais revelam que entre julho de 2022 a maio de 2023 foram registradas 39 denúncias de racismo em Araraquara. Os locais mais comuns para esse tipo de crime são escolas e ambiente de trabalho das vítimas.

Segundo o “mapa do racismo”, nove das 39 denúncias registradas estavam relacionadas às unidades de ensino, sejam elas públicas ou particulares. As vítimas são acolhidas no Centro de Referência Afro, na Avenida Mauá, 377, Centro, ou pelo “SOS Racismo”: (16) 99626-9466.

 

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