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Fé, ciência e medicina são os alicerces do enfermeiro Raimundo Fonseca Nunes. Na linha de frente de combate à covid-19, o “Rai da enfermagem” atua no gripário do Hospital José Nigro, em Américo Brasiliense.
Além de enfermeiro, Rai também é pastor e une colegas de profissão e amigos para orações na batalha pela vida dos pacientes e do País.
“Pedimos proteção e oramos pela saúde dos pacientes, da sociedade e dos profissionais de saúde. Tem sido momentos difíceis para todos nós, não só para os profissionais da área de saúde, há muitos perdendo seus queridos e seus empregos”, expõe.
Há 15 anos, Rai atua como técnico de enfermagem e enfermeiro na saúde de Araraquara e região.
A rotina é puxada, são 12 horas de trabalho noturno no hospital, por 36 horas de descanso. Mas de manhã ele também trabalha no posto de saúde do Jardim Iedda. No ano passado, atuou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier, principal polo contra a covid-19 da cidade.
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CRENÇA E CIÊNCIA
Para o enfermeiro, a fé é fundamental e é preciso aliá-la a ciência para às duas caminharem juntas.
“Como enfermeiro sempre falo que nós temos que acreditar na ciência, mas a fé é fundamental, não podemos abandonar a fé em nenhum momento as duas coisas têm que caminhar junto. Sem Deus não somos nada nesse mundo”, reflete.
Nas orações das equipes de saúde, ele diz que o respeito pela crença de cada um tem dado muito certo e todos são unidos.
O PODER DA FÉ
O pastor Alefe Rocha, 27 anos, é voluntário do “Grupo da Saúde” de Araraquara e ora nas portas de hospitais e UPAs da cidade.
Antes da pandemia, o grupo entrava nos hospitais e ia até à casa de algumas pessoas doentes para fazer oração.
Devido ao decreto municipal que restringe a circulação de pessoas para conter a disseminação do coronavírus, os voluntários vão uma vez por semana nos pronto-socorros.
Nesta sexta-feira Santa, em torno de 15 pessoas do grupo ficaram ao redor da Santa Casa em um abraço simbólico de fé e oração pelos pacientes e equipes da saúde. Todos estavam de máscara e respeitaram o distanciamento entre eles. Acenos de enfermeiros eram vistos do lado de fora.
“Eu creio que a fé tem poder para fazer aquilo que o médico não pode fazer, que o remédio não pode fazer, nós dependemos dos médicos, oramos por eles, precisamos deles, mas tem coisa que só Deus que pode fazer. Aí entra a oração e pedir a Deus, tenho certeza que Deus ouve a nossa oração”, conta.