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CotidianoFerroviária: time faz parte da memória afetiva da cidade

Ferroviária: time faz parte da memória afetiva da cidade

Nos 72 anos da Ferroviária, torcedores afeanos comentam sobre as suas memórias grenás

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O Jornalista Roberto Schiavon, o Bozó, mostra a camiseta 11 do ponta-esquerda Bozó (Foto: Arquivo pessoal)
O Jornalista Roberto Schiavon, o Bozó, mostra a camiseta 11 do ponta-esquerda Bozó (Foto: Arquivo pessoal)

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 O dia 12 de abril é um dia tão importante para os araraquarenses como o dia 22 de agosto, aniversário da cidade. 

É que nesta terça-feira (12), é o aniversário do querido time grená. Aos 72 anos, a Ferroviária continua arrebatando novas e velhas gerações de torcedores. 

De lá para cá foram inúmeras histórias, conquistas, alegrias e algumas tristezas também, vividas pelos afeanos apaixonados pela Locomotiva. 

Um desses torcedores, que acompanha o time há pelo menos 40 anos, é o jornalista Roberto Schiavon, mais conhecido como Bozó. 

Fã e torcedor na infância do ponta-esquerda Bozó, o futuro jornalista não tirava a camiseta 11 do craque nos anos 80, e acabou ganhando o apelido de seus colegas da escola. 

“Ganhei o apelido de Bozó quando tinha 11 anos, porque não tirava minha camisetinha da Ferroviária com o número 11 nas costas, que guardo até hoje. Meus colegas da escola me deram o apelido, com o qual convivo desde então”, contou. 

O jogador Bozó foi um dos destaques da Locomotiva na histórica campanha da Taça de Ouro em 1983. O time não levou o título, mas as vitórias da equipe sobre times como Botafogo-RJ e Grêmio-RS entraram para a história grená. 

PAIXÃO DE PAI PARA FILHO
Influenciado pelo pai, o saudoso radialista e jornalista Sidney Schiavon, Roberto começou a frequentar a Arena da Fonte Luminosa aos oito anos de idade e até hoje é assíduo torcedor. 

Mas antes, aos cinco anos, já escutava os jogos pelo rádio, já que o pai não deixava o garoto frequentar o estádio devido a pouca idade. Para ele, a Ferroviária estará sempre associada a seu pai. 

“Eu sou torcedor da Ferroviária desde sempre, principalmente por influência do meu pai. Falar em Ferroviária é trazer de volta muitas lembranças dele, que faleceu há 22 anos, mas que tem boa parte de seu convívio comigo ligada ao time”, comentou. 

CARTAS DE UM FÃ GRENÁ
Além do ponta-esquerda Bozó, o torcedor grená tinha como ídolos em sua adolescência o artilheiro Marcão, o craque Douglas Onça e o goleiro Abelha. 

Quando Marcão e Abelha foram transferidos para o São Paulo e Flamengo, respectivamente, Schiavon escreveu cartas para os ídolos. Ele recebeu como resposta cartas autografadas por todos os jogadores dos times e as guarda até hoje. 

Mas a história não para por aí. Já adulto e atuando como jornalista, Schiavon entrevistou Marcão e mostrou a carta da adolescência, para surpresa do jogador. 

“Ele não se lembrava e seus olhos encheram de lágrimas quando viu a data da carta e como ela estava conservada. São muitas histórias, dá pra escrever um livro, que ainda sairá do papel”, avaliou. 

RELIGIÃO AFEANA
O jornalista Rodrigo Coutinho Soró Sossolete é um conhecido torcedor afeano, daqueles fanáticos mesmo.
Desde os seis anos de idade ele já acompanhava o time e, nesses anos todos, esteve presente religiosamente nos bons e maus momentos. 

Mas a sua maior emoção ocorreu no Paulistão de 1984, quando a Ferrinha perdia em casa de 2 a 0 do Botafogo-SP. Porém, o time empatou, o que foi suficiente para o jovem torcedor invadir o gramado como se fosse final de campeonato.  

 

Rodrigo Soró,torcedor fanático da Ferroviária!
Rodrigo Soró, é um torcedor fanático da Ferroviária (Foto: Arquivo pessoal)

 

 “Nestes anos todos a maior emoção que tive foi em um Bota-Ferro pelo Paulistão de 1984, em que a Ferroviária perdia de 2 a 0 no primeiro tempo e, no segundo tempo, Mauro Pastor fez 2 golaços, empatando em 2 a 2. Eu, meu cunhado e todos que estavam no campo naquele jogo invadimos o gramado e comemoramos como se fosse final de campeonato e título”, relembrou. 

Para Rodrigo Soró, a Ferroviária não é apenas um time, ela reflete uma cidade.
“Ferroviária é mais que um time, é uma cidade, é uma religião”, conclui.

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