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CotidianoFrio impulsiona solidariedade e trabalho voluntário em Araraquara

Frio impulsiona solidariedade e trabalho voluntário em Araraquara

Sociedade civil se mobiliza para assistir população em situação de rua e famílias em vulnerabilidade social

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Voluntários do Grupo Viva preparam alimentos diariamente (Foto: Arquivo Pessoal) 
Voluntários do Grupo Viva preparam alimentos diariamente (Foto: Arquivo Pessoal) 

 

Para aquecer contra o frio: solidariedade. Em Araraquara, esta é a receita utilizada para driblar a vulnerabilidade de muitas famílias e, principalmente, a população que vive em situação de rua.

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A queda brusca de temperatura costuma revelar desigualdades, mas também as ações que são realizadas por movimentos da sociedade civil, como de voluntários e Organizações Não Governamentais (ONGs).

Há 7 anos, a Associação Grupo Voluntários Interdependentes Vivendo Amor (VIVA) serve refeições para moradores em situação de rua. Atualmente, são 80 pessoas assistidas. 

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Segundo o presidente Henrique Santos, o grupo se organiza o ano inteiro, arrecadando cobertores e roupas e estocando alimentos. Ele lembrou ainda que os trabalhos são intensificados sempre que há previsão para temperaturas abaixo de 10ºC.
 

Nós redobramos os trabalhos para servir a marmita e mais um caldo quente, ou fazemos chá e chocolate quente para aliviar um pouco o frio que essas pessoas passam dormindo em lugares abertos”, disse.

Desde a última segunda-feira (29) as temperaturas caíram bastante.   No início da manhã desta quarta-feira (30), a mínima registrada foi de 10ºC em Araraquara.

Para Henrique Santos, nestas condições, a necessidade de novos associados e voluntários também aumenta para o preparo e entrega dos alimentos. “No frio não aumenta a quantidade de pessoas nas ruas, mas elas são melhores localizadas em seus locais de pernoite, pois, com o frio, os bares e festas diminuem na cidade”,  disse.

Segundo o presidente do Grupo Viva, todos são encaminhados a serviços públicos e podem receber atendimento correto e sair das ruas caso queiram. 

“Todas essas pessoas que ainda estão em situação de rua e que esperam a nossa alimentação chegar demonstram que os atendimentos do Grupo VIVA são fundamentais a sua existência nas condições momentâneas. Precisamos muito de novos associados, que tenham tempo para o trabalho voluntário presencial, em qualquer um dos sete dias da semana e de doadores fixos para mantermos nossas atividades”, completou.
 

Projeto atende moradores do Jardim das Hortências (Foto: Arquivo Pessoal) 
Projeto atende moradores do Jardim das Hortências (Foto: Arquivo Pessoal) 

O Ednan Dalle Piagge, de 37 anos, é responsável pelo projeto que ficou conhecido como Geladeira Comunitária, mas que hoje leva, além de alimentos, agasalho e abrigo para a população em situação de rua e famílias em vulnerabilidade social.

Ele contou que o projeto tenta se antecipar ao frio, arrecadando cobertores, agasalhos e roupas. 
 

O trabalho aumenta com o frio porque a procura é maior e a nossa preocupação com a saúde das pessoas que moram em situação de rua também é maior. A gente também depende mais da doação de voluntários”, disse.

O  projeto que começou em uma padaria em frente à Praça do Faveral, na Vila José Bonifácio, ganhou um “braço” na sede da Associação de Moradores do Jardim das Hortências. A ampliação foi necessária diante da grande procura pela refeição por moradores do bairro.
 

Projetos são oferecidos na sede da associação de moradores do bairro  (Foto: Arquivo Pessoal)
Projetos são oferecidos na sede da associação de moradores do bairro  (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Além das sopas que são distribuídas às quartas-feiras, o trabalho também consiste em oferecer condições para que esta população deixe as ruas – 41 pessoas já mudaram de vida. Além de atender crianças e adolescentes com aulas de canto e balé.

Segundo Margareth Delforno, 53, voluntária e vice-presidente da associação, sempre que existe alerta para novas frentes frias, os voluntários correm contra o tempo para conseguir ajudar o maior número de pessoas possível.
 

Eu costumo montar as doações de acordo com o tempo. Se é uma onda de calor, eu faço doação só de roupa de calor. Se vem uma onda de frio, eu tenho as roupas preparadas para o frio. Quando vem doação de cobertor, de manta, eu doo nesta época”, explicou.

Atualmente, 47 famílias do bairro são atendidas. Mas o número costuma aumentar em dias mais frios.

De acordo com a voluntária, a ajuda chega para todos, sem distinção. “A doação é para qualquer pessoa que estiver precisando, não precisa estar cadastrado. Para mim é um prazer ajudar porque eu faço com amor. A gente tem que sempre se colocar no lugar da outra pessoa ”, destacou. 

COMO AJUDAR

Para continuar com os trabalhos que são realizados, as iniciativas dependem de doações. Nos links abaixo é possível conhecer, acompanhar e contribuir com as ações.
 

Grupo VIVA : Voluntários Interdependentes Vivendo Amor

Geladeira Comunitária Araraquara – Freedge

Sociedade De Amigos Do Hortências
 

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