A família de um idoso, de 67 anos, decidiu pela doação de órgãos, após os médicos da Santa Casa de Araraquara confirmarem, na última sexta-feira (9), que ele sofreu morte cerebral.
O idoso, que é morador da cidade de Ibitinga, estava hospitalizado desde a última segunda-feira (5), quando foi encontrado por um sobrinho inconsciente, caído ao lado da cama.
Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, levado para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e depois para um hospital da cidade. Mas, no dia seguinte, precisou ser transferido para a Santa Casa de Araraquara.
O idoso era hipertenso e diabético. Ainda não se sabe o que pode ter provocado a queda acidental.
Diante do quadro, no qual respira apenas por aparelhos, a família decidiu pela doação dos seus órgãos.
ENTENDA A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL
Segundo o ministério da Saúde, qualquer pessoa que não seja portadora de doenças transmissíveis, infecções graves e câncer generalizado pode ser doadora.
Porém, há limite de idade para cada órgão captado. Em geral, aceita-se rim até os 75 anos, fígado até os 70, coração e pulmão até os 55, pâncreas até os 50, válvulas cardíacas, pele e ossos até os 65. Para as córneas não há limite de idade.
No caso de rim, medula óssea ou parte do fígado, a doação pode ser feita em vida. Mas nos demais, a pessoa se torna doadora quando ocorre a morte do cérebro, o que costuma ocorrer após acidentes com carro, moto e quedas. Nesta situação, o cérebro perde sua capacidade, mas os demais órgãos continuam em perfeito estado de funcionamento.
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