O avião presidencial e dois helicópteros, que compõem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), despertaram curiosidade, na tarde desta quinta-feira (23), no aeroporto Bartholomeu de Gusmão, em Araraquara.
A presença das três aeronaves faz parte do sistema de segurança da Presidência da República, em decorrência das duas agendas que Lula cumprirá na cidade na próxima sexta-feira (24).
Fazem parte da comitiva dois helicópteros H36 Caracal, sendo um da FAB (Força Aérea do Brasil), além do avião Airbus A319-CJ da Presidência da República.
O Danilo Alves dos Santos Silva, de 28 anos, estuda para ser comissário de voo. Ele contou que costuma acompanhar por radar os aviões que pousam na cidade.
“Quando a gente vê uma aeronave aqui presente, no nosso aeroporto, é fantástico. É uma paixão muito grande, a aviação é fora do comum. É grandioso ver uma aeronave como esta tão próxima da gente“, comemorou.
O estudante do IFSP (Instituto Federal de São Paulo), Miguel Canoza, 16, é apaixonado por aviação e pratica o esporte que chama de “tirar foto”.
“São aeronaves que não são comuns, que não estão aqui todo dia. A gente traz a câmera, tira foto, posta e compartilha. Às vezes, uma imagem vale mais que mil palavras“, disse.
O corretor Pedro Moreira, de 31 anos, mora próximo ao aeroporto. Ele contou que, ao ouvir o barulho, aproveitou para conferir as aeronaves de perto. “Para gente que é apaixonado por aviação, é uma grande oportunidade”, disse.
AGENDA EM ARARAQUARA
Lula visitará Araraquara pela segunda vez em dois anos de mandato como presidente. Nesta sexta-feira (24), o petista vai visitar a Escola Municipal de Ensino Fundamental Henrique Scabello, para acompanhar uma ação de saúde bucal com os alunos.
Na sequência, ele irá assinar a ordem de serviço para início das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas por enchentes, no antigo Cear (Centro de Eventos de Araraquara e Região).
O primeiro compromisso de Lula em Araraquara foi em 8 de janeiro de 2023 – dia em que as sedes dos Três Poderes foram atacadas. Na ocasião, o presidente instalou um gabinete de crise na Prefeitura e decretou intervenção na secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.