O homem de 24 anos que foi preso acusado de matar Romilda Beltrão Reis, de 37 anos, em Américo Brasiliense, prestou depoimento nesta semana ao delegado Jesus Nazaré Romão, que está a frente da investigação. Ele confessou o assassinato e disse que matou porque foi chamado de ladrão.
Romilda foi assassinada na última sexta-feira (4) e deixada em uma estrada de terra no bairro Santa Teresinha.
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“O acusado diz que matou porque ela o chamava de ladrão. Romilda dizia que ele fazia pequenos furtos e que era usuário de drogas e por isso, acabou sendo morta”, diz o delegado.
O rapaz de 24 anos tinha passagem pela polícia por furto e era usuário de drogas e no dia em que matou Romilda confessou estar sob efeito de entorpecentes. “Ele contou que estava noiado e que encontrou ela quando ela estava indo trabalhar. Ele a arrastou até a estrada de terra, passou a faca em sua garganta e deu uma tijolada na cabeça dela”, relata o delegado.
Romão conta que naquela sexta-feira Romilda saiu de casa por volta das 4h30 para ir ao trabalho. Ela era funcionária da fábrica Lupo, em Araraquara, e ia até o ponto de ônibus pegar a condução. O acusado era vizinho da mulher e a encontrou ainda na rua de casa. “Eles trocaram algumas palavras porque se conheciam. Ele então deu um golpe nela e a arrastou até a mata com a intenção de matá-la”, conta.
Imagens de câmeras de segurança entregues para a polícia confirmam o relato do assassino. O homem ainda roubou ainda a bolsa e uma sandália da vítima. Em depoimento ele revelou onde escondeu os objetos.
O corpo de Romilda foi encontrado por volta de 7h por uma pessoa que passava pelo local. A polícia foi acionada e logo que começou a investigação, se chegou ao nome do acusado, que foi encontrado no sábado (5), em Santa Barbara do Oeste.
Em Américo, ele prestou depoimento e foi encaminhado para a cadeia de Santa Ernestina. Agora o delegado deve concluir o inquérito e o rapaz aguarda julgamento.