- Publicidade -
CotidianoOusadia, afirma diretor da penitenciária sobre visitas com drogas

Ousadia, afirma diretor da penitenciária sobre visitas com drogas

Complexo prisional recebe, em média, 500 visitas por fim de semana; todas são submetidas a scanner corporal

- Publicidade -

 

Diretor da Penitenciária, Rodrigo Redivo, afirma que todas as visitas passam por a scanner corporal (Foto: Willian Oliveira)

- Publicidade -

 

“Tentam pela ousadia”, afirma o diretor da Penitenciária de Araraquara, Rodrigo Ronchi Redivo em relação aos casos recentes de visitantes com drogas na unidade. Foram três ocorrências registradas apenas neste mês. 

O complexo prisional tem aproximadamente dois mil presos, e recebe, em média, 500 visitas por fim de semana; todas são submetidas a scanner corporal. 

Segundo o diretor da penitenciária, o equipamento é utilizado há quatro anos e, mesmo diante do risco, flagrantes ainda acontecem. “Eles tentam e a gente esta aqui para coibir”, afirma. 

PROTOCOLO DE SEGURANÇA 

- Publicidade -

Rodrigo Redivo explica que antes de entrar no complexo, a visita passa por dois equipamentos. O primeiro é um detector de metal e o segundo o scanner corporal. Caso seja identificado algum objeto estranho, o visitante é encaminhado para uma sala reservada. 

“Na grande maioria dos casos, a visita já se acusa e retira o objeto. Acionamos a Polícia Militar e encaminhamos o caso até o Plantão Policial”, detalha. “Nos três casos recentes, elas delataram que estavam com objetos”, completa. 

Segundo o diretor da penitenciária, todos os funcionários são treinados e as visitas são acompanhadas por agentes do mesmo sexo.  

 

Penitenciária de Araraquara (Foto:Reprodução)
Complexo prisional recebe, em média, 500 visitar por fim de semana (Foto:Reprodução)

SINDICÂNCIA 

Diante do flagrante, até mesmo o preso pode ser responsabilizado. A Penitenciária instaura um Processo Administrativo Disciplinar (PAT) para apurar o conhecimento do detento que receberia a visita e, consequentemente, a droga. 

O preso permanece em isolamento por 10 dias e, caso seja comprovada a sua participação, a legislação prevê sanções administrativas. O resultado da sindicância também é encaminhado para o juiz corregedor. 

Rodrigo Redivo lembra que antes não era possível verificar a presença da droga porque era utilizado apenas um detector de metal. “Com o scanner, hoje, nós temos mais esta ferramenta para coibir”, afirma. 

De um modo geral, ele acredita que com o equipamento as visitas ficam mais receosas e tendem a evitar qualquer tentativa de levar drogas para dentro da unidade prisional. 

- Publicidade -
Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -