Gustavo Tshua, Guido Tshua e Luiz Tsuha Jr. Em comum, além do parentesco, os três irmãos araraquarenses são médicos, como o pai deles, o Dr. Luiz Tsuha, que faleceu em 2013. Na família, o amor pela medicina atravessa gerações.
“Meu pai nunca forçou a gente a fazer medicina. Mas, indiretamente, nos influenciou, sim. Meus irmãos e eu estávamos sempre com ele, em visitas às pessoas, acompanhando anestesias e até cirurgias. A dedicação dele era inspiradora e o respeito dos amigos e pacientes era muito grande. Inclusive esse espelho não se limita apenas aos filhos, visto que, na família, entre primas (os) e tios, temos 10 médicos”, comenta Gustavo Tsuha.
Luiz Tsuha Jr. chegou a trabalhar com o pai, no fim da década de 90. “Tive esse privilégio quando voltei para Araraquara. Foi uma época muito bacana. Uma curiosidade que, na época, a Unimed estava construindo o Hospital São Paulo e meu pai trazia para casa às plantas e ele me mostrava o andamento da obra. Inclusive, anos depois, fiz parte da diretoria executiva da cooperativa. Esses 50 anos são muitos especiais. Que venham muitos outros”, vislumbra.
Entre as várias histórias, Guido Tsuha lembra com carinho das reuniões do Dr. Luiz com seus amigos médicos, que alimentava um círculo de amizade muito intenso. “Recordo-me dos doutores Aurino, Osmar, Lizandro, entre outros. A relação era de muito respeito”, comenta.
Para os anestesiologistas Gustavo e Luiz, ser médico é ser responsável, é dar o mesmo cuidado que dariam a si mesmos. Ser médico é participar de momentos felizes e aliviar as dores.
“É um privilégio. Quando você tem um retorno positivo de um paciente, como a melhora de alguma dor, tudo faz sentido. Não há melhor agradecimento”, finaliza ortopedista Guido Tsuha.