Nem a fila de uma hora afastou os araraquarenses da tradicional quermesse da Igreja Santo Antônio, na Vila Xavier de Araraquara. Tudo para comer a deliciosa kafta, entre outras delícias da Festa Junina, que teve o dobro de vendas neste ano.
Após dois anos sem ser realizada presencialmente devido a pandemia da covid-19, a quermesse encerrou a 86ª edição no Dia do Padroeiro, nesta segunda-feira (13).
Maria Helena Pierre, técnica em enfermagem, enfrentou quase uma hora de fila para provar a kafta e o pastel quentinho da quermesse.
“Sempre venho na Festa de Santo Antônio. Estou aqui já faz um tempo na fila, e tudo para comprar a kafta e o pastel porque não tem igual. Costumo em ir várias quermesses e essa é a melhor da cidade”, avaliou.
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A esteticista Beatriz Greco, deixou para ir no último dia da quermesse e estava ansiosa para comer kafta e tomar chocolate quente.
“Estou morrendo de vontade de comer kafta e tomar chocolate quente. A gente ficou tanto tempo sem ter a quermesse e agora quero voltar a ter o gostinho, depois de tanto tempo devido à pandemia”, comentou.
VENDAS EM DOBRO
Luís Marcos Caporal é responsável pelas kaftas há 16 anos. Ele comanda um time de churrasqueiros que vendem em média 1500 carnes por dia. A kafta é o carro chefe das vendas da quermesse de Santo Antônio.
Neste ano, Caporal disse que o movimento foi dobrado e superou as expectativas, foram 19 mil kaftas vendidas. A expectativa era vender 10 mil.
“Esse ano voltamos presencial e foi dobrado o movimento, superou as expectativas. A gente calculava vender 10 mil kaftas e vamos bater venda de 19 mil até hoje, no último dia. É muito procurado, vem gente do outro lado da cidade e da região só para comer a carninha”, conclui.
De acordo com o padre João Morales, a verba arrecada na tradicional quermesse é voltada para a manutenção da igreja, que necessita de reforma e restauração.
“A nossa igreja está precisando muito de uma reforma, está com rachaduras nas paredes, problemas no forro e parte elétrica, fora o telhado que precisa de estruturação geral. As pinturas da igreja precisam ser restauradas, é uma igreja quase centenária, as pinturas são clássicas, e precisa de restauração e tem muito custo. O santuário é um patrimônio de Araraquara e faz parte da história da cidade”, apontou.
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