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CotidianoRanking internacional destaca pesquisa de docentes de Araraquara

Ranking internacional destaca pesquisa de docentes de Araraquara

Ranking Alper-Doger AD Scientific Index mostra os melhores pesquisadores de diversas universidades ao redor do mundo

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Aula presencial está programada para dia 1 de fevereiro (Foto: Divulgação)
Professores de Araraquara estão em ranking internacional de pesquisa (Foto: Divulgação)

Docentes de Araraquara estão no ranking anual da Alper-Doger AD Scientific Index, que mostra os melhores pesquisadores de diversas universidades ao redor do mundo. 

A coordenadora e a vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente PPG-DTMA da Universidade de Araraquara Uniara, Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante e Helena Carvalho De Lorenzo, além da professora do Programa de Pós-Graduação em Processos de Ensino, Gestão e Inovação – Mestrado em Educação, Maria Lúcia Oliveira Suzigan Dragone, e professores do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas da instituição foram mencionados. 

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O resultado pode ser conferido no link https://bit.ly/3jg5IgI.

“Fiquei muito feliz por vários professores da Uniara constarem nesse ranking de pesquisadores que se destacam na carreira científica. Acho que, na verdade, esse reconhecimento é produto de um trabalho conjunto, que se destaca pelo privilégio que a reitoria dá à pós-graduação e à qualificação do seu corpo docente”, declara Vera.

Ela relembra que é professora titular aposentada da Unesp, “onde fiz toda a minha carreira acadêmica, em termos de titulação, e estou na Uniara desde 2000, a partir da organização do primeiro mestrado da universidade, que foi o de DTMA, e que já deu muitos frutos cerca de 350 dissertações defendidas”. “Em 2015, tivemos o doutorado do Programa, e acredito que minha coordenação seja o trabalho mais importante que faço na Uniara, além de ser pró-reitora de pós-graduação stricto sensu”, relata.

Em sua trajetória acadêmica, Vera já orientou mais de cinquenta mestrandos e cerca de vinte doutorandos. “Também há uma boa produção de artigos e livros, e gostaria de destacar também o fato de eu ser coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural NUPEDOR, que tem, atualmente, quatro projetos, sendo dois financiados pela Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular – FUNADESP, um pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e um pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP”, completa.

Os projetos, de acordo com a professora, trazem inovações, “especialmente no investimento em produções de base agroecológica e na discussão dos dilemas dos assentamentos rurais”. “Vale ressaltar a importância que tem, para esses projetos e para a pesquisa em geral, o fato de a Uniara dispor de uma Fazenda-Escola, o que é extremamente louvável”, diz.

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A coordenadora aproveita para mencionar que também é do corpo editorial do periódico Retratos de Assentamentos, “com classificação provisória A4 pelo Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES”. “Além disso, recentemente fui homenageada com a publicação de uma bionota pela Sociedade Brasileira de Sociologia – https://bit.ly/3FWaOIL -, o que me deixou muito feliz. Nela, há todos os marcos da minha trajetória, que divido com os outros membros do Conselho de Curso do PPG-DTMA”, salienta.

Vera reforça que, “com certeza, é uma vida de muito trabalho, mas também de muita gratificação”. “Acredito que a ciência tem um comprometimento de devolver à sociedade as suas produções, e eu me sinto feliz por ainda ter saúde para continuar essa trajetória”, alegra-se.

Helena, por sua vez, afirma que também ficou muito feliz pela menção em uma “classificação mundial de cientistas e universitários, em 2021, principalmente pelo reconhecimento como pesquisadora”. “É muito honroso e me deixa muito contente porque foi a minha luta durante todos esses anos, de ser, além de professora o que me traz muito orgulho e alegria -, mas o fato de ser também uma pesquisadora”, explica.

Ela conta que trabalha com pesquisa desde 1970, e que nunca parou. “São décadas de trabalho, sendo que talvez existam poucos dias da minha vida em que eu não tenha me sentado na frente do computador ou, no passado, em uma biblioteca, no IBGE ou em um centro de pesquisa, por exemplo, ou viajando, enfim, para tentar organizar os meus temas de pesquisa e avançar o conhecimento nos assuntos que me interessavam”, recorda-se.

Os assuntos foram mudando ao longo do tempo, segundo a vice-coordenadora. “Em relação aos meus primeiros temas, eu tinha muito interesse sobre a história e a origem da indústria no Brasil, particularmente na região de Araraquara, com um olhar sobre como ligar o desenvolvimento da nossa região ao desenvolvimento geral do Brasil. Escrevi vários artigos sobre esse tema e publiquei um livro sobre isso também, mas depois disso, passei a estudar a história da formação do setor elétrico no Brasil, também relacionando o desenvolvimento da energia com o da indústria, visto que isso não era tão óbvio assim no passado”, comenta.

Quando chegou à Uniara, em 2000, seu tema de pesquisa “mudou um pouco, mas sempre com a raiz no passado, nos temas que eu já havia estudado”. “Na universidade, comecei a me interessar pelas questões do desenvolvimento regional, principalmente pelas suas desigualdades. Passei a estudar as políticas públicas e o desenvolvimento local, sempre tentando contribuir na direção dos estudos para o desenvolvimento local brasileiro, de modo que ter a atividade reconhecida é muito importante”, afirma Helena.

Mesmo com o reconhecimento em um ranking internacional, a professora salienta que é “apenas mais uma pesquisadora que se interessa pelo Brasil e pelo conhecimento, e que luta para que se conheça um pouco mais o país e a nós próprios”. “Ter sido citada na classificação mundial de cientistas e universitários me trouxe muita felicidade. Fiquei comovida, mas tenho os pés no chão, e não faço isso por vaidade ou algo do tipo, mas porque gosto e por amor ao conhecimento”, esclarece.

Maria Lúcia também não esconde sua alegria pelo reconhecimento de sua trajetória acadêmica. “Fiquei muito satisfeita por saber que minhas publicações estão sendo consideradas nesse ranking, e quanto a ter mais colegas também mencionados, considero como uma recompensa pela dedicação que temos na produção de pesquisas de qualidade”, finaliza.

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