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CotidianoReunião na Prefeitura deve discutir futuro de bares na cidade

Reunião na Prefeitura deve discutir futuro de bares na cidade

Após manifestação contra fechamento, empresários esperam encontro para pedir flexibilização ao prefeito Edinho Silva

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Manifestação em frente a Prefeitura de empresários donos de bares e restaurantes (Foto: Walter Strozzi)

 

Uma reunião entre Prefeitura e representantes de bares e restaurantes de Araraquara deve discutir o futuro do setor, nesta terça-feira (26), às 9 horas.  

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O encontro ocorrerá um dia após centenas de trabalhadores e empresários protestarem em frente à Prefeitura exigindo flexibilização das regras previstas no Plano São Paulo e decreto municipal. 

As novas regras são válidas a partir desta segunda-feira (25) e classifica a cidade na fase laranja do plano Estadual onde não é permitido atendimento presencial de bares, assim como restaurantes só podem atender presencialmente até às 20 horas e limitados até oito horas diárias.  

Além disso, aos finais de semana somente serviços considerados essenciais – farmácias e supermercados, por exemplo -,  podem funcionar em todo o Estado de São Paulo.  

Com receio dos impactos negativos que essa medida pode trazer, trabalhadores e empresários querem a revisão da situação e emissão de um novo decreto no município, uma vez que as regras em vigor são válidas até o próximo dia 7 de fevereiro.  

Durante toda a tarde de hoje, houve tentativas de diálogo com a Prefeitura. Sem sucesso, o grupo foi até a Câmara de Araraquara onde representantes se reuniram com vereadores e articularam um novo diálogo para terça.  

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Estiveram na reunião, além do presidente da Câmara, Aluísio Boi (MDB), o líder do Governo, Paulo Landim (PT) e as vereadoras Thainara Faria (PT), Luna Meyer (PDT), Fabi Virgílio (PT) e Filipa Brunelli (PT).  

“Eles [vereadores] estão cientes da nossa situação, independente de partido político, vão estar na reunião tentando as flexibilizações que a gente tanto precisa, de trabalhar até meia noite, ou até voltar às 22 horas que seja, abrir aos finais de semana que é o que a gente mais precisa nesse momento e foi uma reunião bem proveitosa e todos eles estão solidários, pois sabem que aqui não são donos e colaboradores, mas a população que clama”, diz André Ribeiro, empresário.   

‘SÓ QUEREMOS MANTER OS EMPREGOS’ 
Presente na manifestação, o presidente do Sindicato dos Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares (Sinhores), Fernando Pachiarotti, afirma que o objetivo do grupo é manter os empregos em um momento difícil.  

Pachiarotti ressalta que o movimento organizado nesta segunda-feira foi espontâneo e pede para que seja liberado funcionamento presencial todos os dias até meia noite.  

“O que pode mudar é o decreto municipal e pra isso depende da vontade política do prefeito. A solicitação é que muda e permita o trabalho das empresas que estão tomando todos os cuidados com higienização e os protocolos da Vigiância. Só queremos manter os empregos, não demitir em massa”, afirma Pachiarotti.  

Questionado sobre a possibilidade da categoria furar as determinações, o líder sindical afirma que nunca recomendou desobediência civil, mas que não tem condição de prever o cumprimento das regras.  

“Nunca recomendei desobediência civil, mas não mando, nem sou pai e tutor da categoria. Eles podem desobedecer e eu não posso fazer nada. Desde o início nunca recomendei, mas se o caldeirão entrar em ebulição a gente perde o controle e até nós que somos lideranças perdemos o controle e não temos o que fazer”, finaliza.   

EDINHO PEDE UNIÃO
Por meio de suas redes sociais, o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT) emitiu nota em que afirma respeitar as manifestações e pediu união “em um momento de extrema gravidade”.  

Silva também ressalta que as regras do Plano São Paulo – que orienta o funcionamento de diferentes setores econômicos no Estado – são regidas por decreto estadual, não cabendo ao município alteração.  

“Esperamos que o cenário de contaminação da covid-19 possa diminuir no próximo período, assim como a ocupação de leitos, principalmente de UTI. Esperamos, sobretudo, que se reduzam as mortes por coronavírus. Ocorrendo isso, que São Paulo possa voltar a ter suas atividades econômicas desenvolvidas sem restrições”, diz um trecho do documento.

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Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
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