A Polícia Civil de Américo Brasiliense não descarta o envolvimento de um dos presos na operação desta terça-feira (30) com a morte de um homem, de 39 anos, encontrado no último sábado (27) em uma cova rasa no bairro Maria Luiza.
O suspeito, de 33 anos, foi preso apontado como o executor de Gecivaldo Almeida Lima, 34, em um bar, no Jardim Maria Luiza, no dia 6 de maio.
“Não vamos descartar nenhuma hipótese, porém, sobre esta segunda morte, nós não temos a real definição do suspeito”, disse o delegado Jesus Nazaré Romão.
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A segunda morte se refere à Eriton Galdino da Silva, conhecido como Esso, foi encontrado por um morador enterrado em um canavial. Diante do avançado estado de decomposição, o corpo foi identificado por tatuagens.
Segundo o delegado, esta morte ainda é investigada.”Pode ser que seja uma linha boa para investigação [envolvimento do preso com o homicídio]. Não temos informações, mas temos informes sobre a autoria, e é nisto que nós vamos trabalhar”, afirmou.
Eriton estava desaparecido há aproximadamente uma semana quando foi encontrado. Mas o desaparecimento sequer foi registrado pela família.
“Essa vítima não tinha residência fixa, ficava andando pelas ruas. Então, talvez, seja por isso que a família não tenha se preocupado tanto em registrar um Boletim de Ocorrência”, cogitou Romão.
OPERAÇÃO COUNTRY
Na manhã desta terça-feira (30), dois homens foram presos suspeitos de praticarem homicídios na cidade em abril e maio deste ano. As prisões aconteceram no Jardim Maria Luiza e Luiz Ometto, durante Operação Country.
O outro preso, de 21 anos, é suspeito de esfaquear e atropelar Aldo da Silva, de 40 anos, no dia 28 de abril, no bairro Luiz Ometto.
Eles foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil, permaneceram em silêncio durante depoimento e foram levados à Cadeia de Santa Ernestina.
Além das prisões temporárias, policiais civis cumpriram quatro mandados de busca e apreensão. Os investigadores ainda devem ouvir testemunhas, vizinhos e parentes das vítimas para reforçar a suspeita de autoria.
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