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CotidianoTerreiro de umbanda é invadido e depredado em Araraquara

Terreiro de umbanda é invadido e depredado em Araraquara

Casa foi invadida e teve imagens quebradas; o caso foi registrado como intolerância religiosa e a polícia vai investigar

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Imagens foram quebrados e o caso de intolerância será investigado (Foto: Felipe Dias/Colaboração)

 
Um terreiro de umbanda foi invadido e depredado, no bairro Igaçaba, em Araraquara, no início da noite da segunda-feira (2). Os vândalos quebram imagens e objetos usados nos rituais religiosos. 

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O caso foi registrado pela Polícia Civil como intolerância religiosa e dano ao patrimônio, e será investigado. 

Segundo informações da polícia, os pais de santo moram na casa, na frente do terreno e, na parte de trás, funciona o terreiro de umbanda há cerca de dois meses. O ataque aconteceu no momento em que os religiosos não estavam no imóvel. Uma pessoa estava na casa, mas estava tomando banho e não ouviu a invasão. 

“É muito triste, a gente não faz mal para ninguém, a gente não incomoda, a gente não critica, a gente não aponta o dedo para ninguém para ter que passar por uma situação dessa. A gente ficou decepcionado que, em 2021, a gente está sofrendo esse tipo de preconceito. O terreiro fica no fundo da minha casa e dentro da minha casa não foi feito nada. A única coisa que foi depredado foi a parte do meu terreiro. Então isso é uma intolerância religiosa. Estamos chateados, mas vamos lutar pelos nossos direitos”, afirma a mãe de santo Thais Rodrigues, de 36 anos.   

Local foi invadido e depredado (Foto: Felipe Dias/Colaboração)

Thais conta que está há alguns anos na umbanda e sempre realizou suas atividades religiosas. No último domingo (1), entretanto, vizinhos chamaram a polícia por perturbação de sossego, mas eram 10h. “Conversamos com os policiais, fomos orientados e foi tranquilo”, diz ela. 

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“Simplesmente acreditamos nessa religião e não ofendemos ninguém, não atormentamos ninguém. Fizemos o boletim de ocorrência por motivo de segurança também, porque somos líderes religiosos e tivemos a concepção e consciência do quanto não é valorizada a nossa categoria. Está sendo bem difícil esse momento e estamos indignados e assustados com isso. É uma situação nova na nossa vida”, acrescenta Thais.

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