O Tribunal do Júri começou a julgar, nesta terça-feira (13), no Fórum de Araraquara, outros três réus pelo assassinato de Leandro Braga Virgulino. O crime ocorreu em fevereiro de 2022.
Eles respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
Para o julgamento, três testemunhas foram arroladas pela acusação, incluindo o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Fernando Teixeira Bravo, e outras 15 pela defesa, entre elas, familiares dos réus.
O corpo de Leandro Virgulino, na época com 37 anos, foi encontrado em um canavial com sinais de violência e cadarços na boca em um canavial no dia 8 de fevereiro. Natural de Américo Brasiliense, ele era frequentemente visto no bairro Selmi Dei, na zona norte da cidade.
Em outubro do ano passado, os jurados condenaram Paulo Neves, primeiro réu preso, a 21 anos e três meses de prisão em regime fechado por participação no crime, após nove horas de julgamento.
Segundo a investigação da DIG, Leandro Virgulino seria um desafeto de três comerciantes, donos de uma oficina mecânica, e o primeiro condenado na ação teria ajudado os demais a localizar e executar a vítima.