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CotidianoUnesp Araraquara descobre que alga pode ajudar em novos fármacos

Unesp Araraquara descobre que alga pode ajudar em novos fármacos

Descoberta pode auxiliar na criação de protetores solares mais potentes; pesquisa é financiada pela Fapesp

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Professora Márcia Graminha participou de expedição científica à Antártica. (Foto: Arquivo pessoal)
Professora Márcia Graminha participou de expedição científica à Antártica (Foto: Arquivo pessoal)

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Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara sequenciaram pela primeira vez o genoma da alga vermelha. A descoberta pode auxiliar na criação de protetores solares mais potentes, servir como alimento e, no futuro, contribuir com o combate a leishmaniose. 

Segundo a professora Márcia Graminha, estas algas estão constantemente expostas ao sol e produzem uma série de compostos para se proteger da radiação. Desta forma, conhecendo este mecanismo é possível utilizar as moléculas em filtros solares. Outra possibilidade está relacionada à alimentação humana. 

“As algas estão em um ambiente hostil que fazem com que produzam substâncias para sobreviver. Então, a pesquisa é para que a gente possa tentar aprender com elas a fazer substância que tenham finalidade farmacológica”, explicou a Rádio CBN Araraquara. 

De acordo com a professora, foram as informações da alga vermelha, cientificamente chamada de Gracilaria Domingensis, que foram descobertas pelos cientistas, dentre eles pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara. 

“Conhecendo este genoma eu consigo produzir as proteínas que fazem parte de um organismo, os açúcares, as gorduras”, explicou. 

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Além dos benefícios econômicos e alimentares, a professora explicou que o seu principal objetivo na pesquisa é combater leishmaniose, doença parasitária que se tornou endêmica no Brasil. 

PESQUISA 

Os pesquisadores explicam que o genoma pode ser comparado a um grande quebra-cabeça. As peças, ou genes, que compõem o DNA de um organismo e carregam todas as informações moleculares sobre uma espécie. 

A pesquisa desenvolvida faz parte de um projeto temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com apoio do programa antártico brasileiro (Proantar). O estudo foi batizado de “biodiversidade e prospecção de algas de águas tropicais e da antártica marítima”. 

Um dos objetivos da iniciativa é justamente gerar um banco de dados sobre a diversidade de macroalgas de regiões tropicais e dos ambientes antárticos.

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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