A cidade de Serrana, que fica a 100 quilômetros de Araraquara, confirmou na última segunda-feira (16), o primeiro caso da variante delta, também conhecida como cepa indiana. O Governo de São Paulo, afirmou em um comunicado que a detecção foi feita em uma profissional da área da saúde que mora na cidade, mas trabalha em Ribeirão Preto.
O documento assinado pela diretora técnica de Saúde Elisabete Paganini, diz que a paciente de 30 anos apresentou sinais da doença e que cumpriu o isolamento, bem como seus contatos familiares. A descoberta foi do Hemocentro de Ribeirão Preto, que trabalha na análise de amostras coletadas de pacientes com sintomas da covid-19.
Esse é o primeiro caso da variante delta registrado na região de Ribeirão Preto. A Secretaria Estadual da Saúde monitora outros casos na capital e em cidades do interior paulista. Até na última-sexta-feira (13), eram 53 confirmações, das quais 43 autóctones e 10 importadas, informou o Instituto Adolfo Lutz.
Confira o documento na íntegra:
“No dia 14 de agosto recebemos comunicação da vigilância epidemiológica de Serrana sobre ofício emitido pelo Hemocentro de Ribeirão Preto sobre a detecção da variante Delta (B. 1.617.2), conhecida como variante indiana, em amostra coletada de paciente com síndrome gripal, coletada em 04/08/2021. Foi realizada a investigação epidemiológica, para busca de contatos próximos sintomáticos e história de deslocamentos. Trata-se de uma paciente do sexo feminino, 30 anos, profissional da saúde, residente em Serrana e trabalha em Ribeirão Preto. Apresentou sinais e sintomas de cefaleia, fadiga, coriza, congestão nasal, tosse seca e dor no corpo, perda de paladar e olfato. A paciente cumpriu isolamento, bem como seus contatos domiciliares. Na investigação não foi encontrado nenhum contato sintomático e não houve deslocamento da paciente para outras cidades. Recomendações: a variante delta é transmitida da mesma forma que as outras. Pessoas vacinadas e não vacinadas devem continuar usando máscara, fazendo o distanciamento social, evitando aglomeração, não frequentar espaços lotados e mal ventilados. Importante também manter vigilância ativa, rastreamento e monitoramento de contatos”