Ufa, chegou a hora das crianças voltarem às aulas! Mas esse retorno à rotina pode gerar algumas dúvidas na cabeça dos pais em relação aos cuidados com a saúde de seus filhos.
Será que existem ações preventivas a serem tomadas? A pediatra a Celice Bandina, explica que sim, e dá dicas importantes para este período.
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SONOS E NOVOS HORÁRIOS
Por exemplo: o monitoramento da adaptação aos novos horários, valorizando as horas de sono, que são fundamentais para o descanso e o bom rendimento escolar, bem como a montagem de uma lancheira com itens naturais em vez de industrializados.
“Frutas são sempre boas opções. E, claro, recomende a hidratação constante”, comenta.
PESO DA MOCHILA
Outro cuidado fundamental é com o tamanho e excesso de peso da mochila. Para evitar danos (como dores e, mais tarde, desvios da coluna), ela não pode ter mais de 10% do peso do aluno.
Por exemplo, se a criança tem 30 kg, a mochila deve pesar no máximo 3 kg. Preste atenção às queixas de dores de cabeça e dificuldade de ler.
Esses sintomas podem indicar problemas visuais que pedem o uso de óculos.
Ainda segundo a pediatra, um pouco de ansiedade na volta às aulas é normal. Mas esteja atento aos sinais que seu filho emite.
Eles podem indicar que a criança está passando por situações que a deixam desconfortável, como o bullying.
“Pais, para finalizar, mantenham em dia o cartão de vacinação do seu filho e também use o repelente. Com as chuvas frequentes, estamos com risco de surtos de dengue”, lembra.
ADAPTAÇÕES
A psicóloga comportamental Naiara Mariotto comenta que é normal o período de adaptação, afinal, as férias e brincadeiras comandavam até agora a rotina da molecada.
“É normal ter o período de adaptação, afinal de contas elas estavam pensando em brincadeiras e com a rotina mais bagunçada e relaxada, é possível que essas crianças demandem mais atenção”, aponta.
Ela recomenda aos pais antecipação nas rotinas escolares para que as crianças não estranhem tanto a mudança.
“A primeira coisa é se antecipar e antes de começarem as aulas os pais criarem uma rotina bem próxima da rotina que as crianças terão durante o ano letivo, como horário para acordar, de refeição, para estudar, para eles não estranharem muito, e não ter tanto sono na sala de aula comprometendo o rendimento nos estudos”, aponta.
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