Você certamente já se deparou com elas nas ruas de Araraquara. Não é apenas impressão, não. As bicicletas elétricas se tornaram bem comuns nos últimos anos e os números comprovam este crescimento.
Em uma loja que fica no bairro Quitandinha, o aumento foi de 72% entre 2017 e 2018 e tende a aumentar ainda mais este ano. Segundo o vendedor Ramalho Almeida Chaves, no ano passado foram 318 vendas e neste ano, de janeiro até maio, 116 bicicletas elétricas foram vendidas.
“Houve um crescimento e deve continuar. Claro que chega uma hora que o mercado fica saturado, mas ainda tem espaço para crescer”, avalia Chaves.
Quem procura por uma bicicleta elétrica, numa loja especializada, na Alameda Paulista, já nem encontra mais. O estoque só deve ser reposto entre junho e julho. O aumento entre 2017 e 2018, na loja, foi de 40%, como explica o gerente do local, Agnaldo Suzano. “Hoje o que eu tinha foi vendido e estamos esperando a reposição. É um produto importado, então acho que chega neste mês de junho”.
O valor é um dos grandes atrativos. O modelo mais barato custa em torno de R$ 3 mil, um mais caro, R$ 4 mil.
Outra vantagem é que não polui o meio ambiente e não é preciso ter habilitação pra conduzir uma bicicleta elétrica.
No ano passado, uma loja, no bairro São Geraldo, comercializou 87 unidades; este ano já foram 32. O aumento na procura, de acordo com o Valnei Antônio Penteado, proprietário do local, gira em torno dos 30%.
Segundo ele, é rápido pagar o investimento, economizando com combustível e passagem de ônibus. “A maioria das pessoas que buscam uma bicicleta elétrica querem economizar”, reforça Penteado.
O empresário Fábio Toller Furtado é adepto da bicicleta elétrica há mais de um ano. Ele lembra também da questão ambiental, como outra vantagem pra utilizar este meio de transporte.
“Comprei faz um ano e gosto bastante. É um produto não poluente de baixa manutenção, que você consegue carregar na tomada. O custo do combustível no Brasil é muito caro, por isso, vale a pena”, diz.
Outro adepto é o consultor comercial Michel Rodrigues. “Uso muito para percussos pequenos é um meio de locomoção muito prático”, finaliza.