A chegada do verão sempre é responsável por um aumento na procura de procedimentos cirúrgicos, mas esse ano, com o avanço da vacinação e a diminuição dos casos de covid-19 no Brasil, a busca por intervenções plásticas têm se mostrado ainda maior, de acordo com o cirurgião plástico Marcelo Mariottini.
“Após quase dois anos de uma constante pandemia, o próximo verão deve ser um período em que as pessoas frequentarão mais as praias e demais espaços turísticos que permitam a exibição de seus corpos, logo, a lipoaspiração, a abdominoplastia e as cirurgias de mama, especialmente de colocação de implante mamário, têm sido a maior demanda”, comenta.
O especialista ainda ressalta que a diminuição do uso das máscaras e possível dispensa oficial desses itens ao ar livre também trouxeram uma notável vontade das pessoas em realizarem mudanças na face, como cirurgias de pálpebras, lifting facial, bichectomia, rinoplastia, entre outros. “Em resumo, tudo aquilo que puder melhorar aspectos estéticos.”
O público com maior interesse nesses procedimentos são as mulheres entre 20 e 35 anos, embora determinadas opções de cirurgias de corpo também englobem aquelas até os quarenta e cinco. Já no que diz respeito exclusivamente às cirurgias faciais, a faixa etária de maior procura aumenta para o grupo de 60 a 70 anos.
Independentemente da cirurgia escolhida, outro fator muito determinante nessa época do ano é o tempo de recuperação, já que hoje em dia as pessoas têm menos tempo disponível para essa fase dos procedimentos.
“Nesses casos, o uso do bodytite, uma tecnologia não cirúrgica, pode potencializar o resultado das plásticas e promover a retração da pele e a diminuição da flacidez do corpo, além de entregar resultados mais duradouros do que quaisquer outros bioestimuladores existentes no mercado”, diz Mariottini.
O cirurgião lembra ainda que a maior parte das cirurgias plásticas não possui contraindicações para realização durante o verão, sendo restringidas apenas quando houver limitações de saúde específicas do próprio paciente.
“A exceção fica restrita a peelings e intervenções químicas, que podem acarretar manchas inflamatórias nas áreas tratadas devido a exposição solar”, alerta o cirurgião.