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EconomiaA cesta básica araraquarense ficou 7,05% mais cara em 2021

A cesta básica araraquarense ficou 7,05% mais cara em 2021

Dados são do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara e da Unesp; café, açúcar e margarina foram os produtos que ficaram mais caros no último ano

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Cesta básica do araraquarense ficou 7% mais cara em 2021

 

 

 

De janeiro a dezembro de 2021, o valor médio da cesta básica em Araraquara apresentou aumento de 7,05%.
Os dados são do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara e da Universidade Estadual Paulista ( Unesp).  

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Os produtos com mais inflacionados entre janeiro e dezembro foram o café torrado moído (79,3%), açúcar refinado (58,2%) e margarina vegetal (33,6%). Já os produtos que menos subiram no mesmo período foram a batata (-44,6%), arroz branco (-17,6%), e queijo muçarela (-11,9%). 

No ano de 2021, dos 32 itens analisados pela pesquisa, 27 apresentaram alta de preço, sendo que, destes, 25 aumentaram mais que 5%. 

No mesmo período, apenas três quedas foram superiores a 5%. No grupo de alimentação, que impacta mais fortemente a cesta analisada, 74% dos produtos alimentícios apresentaram elevação de preços em 2021. 

O custo médio da cesta que em novembro de 2021 era de R$ 839,83 passou para R$ 840,63 em dezembro de 2021.

 SALÁRIO MÍNIMO

O custo médio da cesta básica em Araraquara representa atualmente 76,42% do salário mínimo.O valor é 0,07 ponto percentual acima do registrado no mês anterior, de 76,35%, e 1,27 ponto percentual acima do registrado no mesmo mês do ano anterior, isto é, em dezembro de 2020, quando o valor da cesta básica representava 75,15% do salário mínimo vigente à época. 

Em dezembro de 2019, período anterior a pandemia, a cesta básica representava 62,64% do salário mínimo do araraquarense.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, para um trabalhador que recebe o piso nacional vigente de R$ 1.100,00, em dezembro, ficou em 168 horas e 8 minutos, aproximadamente.  

Essa jornada é superior ao mês anterior, novembro, quando eram necessárias 168 horas e 6 minutos de trabalho para consumir a mesma quantidade de produtos.

 INFLAÇÃO

Choques de oferta e demanda, crise hídrica, problemas climáticos, taxa de câmbio elevada, incertezas geradas pela covid-19, entre outros, elevaram os preços dos alimentos. 

A maior redução em 2021 foi o do preço da batata. Essa queda está ligada a ampliação das áreas plantadas em 3,6%, segundo HF Brasil, e consequentemente ao aumento da oferta. 

De acordo com o Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o crescimento do ritmo de colheita da safra das águas vem sustentando esse alto nível de oferta.
O arroz, por sua vez, apresentou redução no preço em 2021 após um aumento acentuado, de 76,3%, acumulado em 2020.
A perspectiva de aumento nos estoques, devido ao aumento da disponibilidade do cereal, derrubou o preço do arroz para os consumidores. 

A queda de preço da muçarela em 2021, a menor entre as três observada, foi destaque também na Pesquisa de Preços do Procon-SP.

Segundo levantamento, essa queda é resultado de um duplo movimento: demanda enfraquecida e elevação dos estoques causada pela melhora das pastagens com o aumento das chuvas. 

Além do final do ano, dezembro marca também o fim do último trimestre. O 4° trimestre apresentou uma desaceleração da inflação em Araraquara. 

Nos últimos três meses do ano a inflação alcançou a marca de 0,73%, frente a 4,25% e 3,97% do 2° e 3° trimestre, respectivamente.

CENÁRIO NACIONAL
A avaliação de pesquisas semelhantes e com abrangência nacional revelam certas correspondências entre o cenário observado em Araraquara e de outras regiões do país. 

O grupo Alimentação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (  IPCA) de 15 de dezembro, divulgado pelo IBGE, apresentou desaceleração o índice saiu de 0,50% em novembro, para 0,46% em dezembro. No ano, a variação acumulada deste grupo foi de 9,21%. 

As demais pesquisas avaliadas não haviam divulgado as atualizações de novembro até a data de publicação deste estudo. 

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