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EconomiaAuxílio de R$1 mil deve atender 735 caminhoneiros de Araraquara

Auxílio de R$1 mil deve atender 735 caminhoneiros de Araraquara

Benefício começa a ser pago pelo governo federal a profissionais autônomos a partir da próxima terça-feira (09)

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Auxílio será pago a caminhoneiros autônomos diante da alta do preço dos combustíveis (Foto: Naana Kannedy/ CBN)
Auxílio será pago a caminhoneiros autônomos diante da alta do preço dos combustíveis (Foto: Naana Kannedy/ CBN)

 
Em Araraquara, 735 caminhoneiros autônomos estão aptos a receber o auxílio de R$1 mil que será pago pelo governo federal a partir da próxima terça-feira (09). Em todo o país, são 900 mil transportadores autônomos.

Para receber o benefício, o profissional deve estar cadastrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e não ter vínculo empregatício com empresas.

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O primeiro pagamento do auxílio é referente aos meses de julho e agosto, ou seja, o caminhoneiro irá receber inicialmente R$2 mil. Mas a partir de setembro até dezembro, será creditado mensalmente R$1 mil.  

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De acordo com o governo federal, o Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga, o Bem Caminhoneiro, será pago para compensar o aumento no preço dos combustíveis.

O caminhoneiro de Araraquara Ricardo Soares Campos está entre os beneficiários aptos. Ele disse que pretende receber o auxílio, mas que a medida é insuficiente diante das necessidades da classe.

“O dinheiro vai ajudar, claro, porém não vai resolver tudo porque o preço do diesel está muito caro”, falou.

Segundo ele, a categoria tem consciência de que o benefício só será pago este ano e, por isso, considera preocupante a falta de outras medidas, como o reajuste na tabela do frete.

“A gente está com medo de que no fim do ano, ao trocar ou manter o governo, tenha uma surpresa [em relação à política de preços do diesel]”, opinou.  

 

O caminhoneiro Celso diz que o benefício ajuda, mas não resolve o problema a longo prazo (Foto - Guilherme Leal/CBN Araraquara)
O caminhoneiro Celso diz que o benefício ajuda, mas não resolve o problema a longo prazo (Foto – Guilherme Leal/CBN Araraquara)

O carioca Celso Henrique de Souza Vieira sempre utiliza um posto de Araraquara como base de apoio quando precisa descarregar na cidade. Caminhoneiro há 20 anos, ele avaliou que uma ação do governo para diminuir o preço do diesel seria mais eficaz.

“Não precisava de mais nada, era só botar o óleo diesel em um preço descente, que desse para nós trabalharmos. Eu não precisava deste auxílio que o governo está dando. Se querem comparar o óleo diesel lá fora [mercado externo], tem que comparar o frete lá fora também”, afirmou.

Para o economista Adnan Jebailey, embora paliativa, a medida foi acertada diante do cenário de alta de preços e do contexto econômico do país, porém, os reflexos da medida na economia e no orçamento serão sentidos partir de janeiro do ano que vem.

“Conseguimos resolver o problema agora, mas construímos uma bomba relógio para o próximo ano”, concluiu o economista.

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