Placas indicando a contratação de funcionários temporários começam a “pipocar” pelo comércio de Araraquara. Pensando no aumento das vendas no final de ano, os lojistas estão contratando caixas, vendedores, repositores e estoquistas.
Além do Natal e das confraternizações de fim de ano, existe ainda a expectativa com as vendas da Black Friday e Copa do Mundo, ambas que acontecem no final do mês de novembro.
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Em uma loja de vestuário e roupas de cama, mesa e banho, que fica no Centro, a expectativa é de um movimento 40% maior em relação a um mês comum.
Segundo a gerente a Patrícia Silvestre Abade, para atender a demanda, já foram contratados um estoquista e uma vendedora, mas outras três vagas ainda estão abertas.
“A gente está apostando, já percebemos a procura por presentes. Acredito que o potencial deste ano vai ser mais alto. No ano passado, o pessoal estava segurando. Agora, com o 13º salário, o povo está mais animado”, disse a gerente.
A Geni Batista, de 50 anos, conseguiu um emprego temporário após quatro meses desemprega. Ela foi contratada como vendedora e, agora, torce para continuar na vaga após o final de ano.
“Eu estava passando, vi a plaquinha, trouxe o currículo, fiz testes e fui muito bem recebida. Uma pessoa da minha idade, dependendo da loja, é um pouco difícil. Mas aqui não tive problema”, contou a funcionária.
Uma loja de roupas e artigos infantis espera um aumento de 8% em relação a 2021. Mas, se comparado com um mês comum, o crescimento pode chegar a 90%.
A proprietária, Vera Lúcia Silva, está de olho nesta procura. Ela já contratou seis vendedoras e ainda precisa de mais mão de obra.
“A procura está bastante alta, a economia está melhorando. Nós contratamos uma turma e já estamos contratando mais. Até o final do ano, serão oito pessoas”, disse.
“A maioria a gente contrata porque tem férias e, em janeiro e fevereiro, a gente vende bastante enxoval”, completou.
O Diego Luiz Martins também está contratando vendedor. Ele é proprietário de uma loja de roupas que fica no Centro da cidade há 4 anos.
Para este ano, a expectativa é manter as vendas do ano passado. Porém em relação a um mês comum, o movimento pode ser 200% maior.
“A gente veio de uma fase muito preocupante, difícil. Foram dois anos de pandemia, bem parados, bem complicados. A gente espera que o público consiga mais poder de compra para normalizar tudo no ano que vem”, disse.
