Com informações da EPTV
Confeiteiras de Matão estão inovando em doces e sobremesas para faturar mais com as festas de fim de ano. Apesar do aumento dos preços dos insumos, as vendas e encomendas seguem altas.
O comércio de Andressa Gabriela Tito começou durante a pandemia, como forma de complementar a renda da família. Aos poucos, o comércio cresceu e a época do Natal se tornou uma das mais movimentadas.
Neste ano, a empreendedora descobriu um novo público: as empresas. Desde então, trabalha com a produção de lembrancinhas corporativas de fim de ano, que já representam quase 40% da produção.
“São mimos menores, mini chocotones, mini panetone, mini guirlanda, biscoitinhos natalinos… são coisas bem afetivas, de Natal“, disse.
Gabriela Bonjardim é dona de uma loja especializada em pudins. Apesar de trabalhar com apenas esse produto, os tipos, modelos e sabores são cada vez mais diversificados, ainda mais nesta época de fim de ano.
“A gente consegue fazer com que esse produto se torne vários outros, com uma grande quantidade de variações e inovações que a gente traz referente ao nosso produto principal”.
Para o Natal, a empreendedora desenvolveu um cardápio específico. O destaque é o pudim de panetone e o pudim de manjar com calda de ameixa, sobremesas típicas desta época do ano, além de sorvete.
“Nesse calor, a gente precisava pensar numa solução para todo mundo se refrescar. Na verdade, a primeira ideia do pudim de sorvete, ela veio em formato de geladinho. Só que, como no Natal são muitas pessoas, família reunida, um geladinho fica difícil, então a gente pensou no pudim de sorvete, que é maior e agrada todo mundo”, explicou.
Já no réveillon, os destaques são as cores. Assim como as roupas, os pudins também foram produzidos especificamente para esta época do ano. O destaque é o pudim com calda de ouro, na cor dourada.
“No ano novo, é o momento que a gente sempre quer desejar as coisas para o próximo ano, e todo mundo quer muito ouro, né, muito dinheiro. Então, a gente resolveu criar um pudim dourado, que remete ao ouro e a todo esse clima do ano novo”, lembrou.
Ela teve o primeiro contato com os doces ainda na faculdade, por causa de uma amiga. Na época, a produção era uma fonte extra de renda. As vendas deram tão certo que, até hoje, ela segue na área e se tornou uma empreendedora.
