Com o forte calor e tempo abafado em Araraquara a venda de ventiladores, climatizadores e ar condicionado aumentaram e uma pesquisa do Procon revelou que um mesmo produto pode custar até o dobro do preço dependendo da loja. A orientação é atenção na hora de comprar.
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Nas lojas no Centro da cidade é comum ver ventiladores expostos, de várias cores, modelos, tamanhos e preços. Também não falta variedade de ar condicionado e climatizadores. A explicação é que devido ao calor dos últimos dias, a procura pelos equipamentos dobrou.
“Em um único dia vendemos 50 ventiladores, 10 ar condicionados e 15 climatizadores”, relatou a gerente de uma loja, Luciana Cristina de Almeida.
A cuidadora de idosos Andrelina Amorin tem ventilador em casa, mas afirmou que somente um não está dando conta. Por isso, ela decidiu comprar mais um.
“Optei por esse que já é móvel, por minha filha ser adolescente e a cada hora está em um cômodo. Então fica mais fácil essa locomoção”, explicou.
Como existem diferentes modelos, os preços dos produtos variam bastante, entre R$ 99 até R$ 399. As diferenças ocorrem pelas diferenças de modelos, porém, pesquisa de preços destes equipamentos feita pelo Procon revelou diferença de até 146% no mesmo produto.
Um ventilador de mesa, por exemplo, foi encontrado pelo Procon ao preço de R$ 154,60, enquanto em outro, o mesmo produto custava R$ 381,15. A pesquisa também apontou diferença no ventilador de teto, com variação de R$ 199,90 para R$ 429,90.
No caso de um climatizador, a pesquisa mostrou que em uma loja o preço era de R$ 479,62, enquanto em outra, o mesmo produto custava R$ 999, um aumento de 108,29%.
O coordenador do Procon Araraquara explicou que a diferença de preço ocorre porque não existe uma lei que regule o percentual de lucratividade.
“O que o fornecedor não pode é praticar um lucro do dia para a noite, ele resolver mudar a margem de lucro como estamos acompanhando nos desastres do litoral Norte, por exemplo. Ele não pode, do dia para a noite, sem justa causa, mudar a margem de lucro dele. Ele não pode praticar 30% e do dia para a noite mudar isso. Mas, não há um tabelamento, o que há é uma diferença de custos, pois cada empresa compra por um preço, vende por um e o que o consumidor deve fazer é pesquisar”, disse.
Além de pesquisar para fugir dos produtos mais caros, também é preciso desconfiar dos preços muito abaixo do valor de mercado, para não ser vítimas de golpes na internet.
“Fazer uma pesquisa no geral e se o preço for muito baixo, ficar atento a forma de pagamento, por exemplo, os pagamentos através do pix, pois pode ser indício de um golpe. Nunca fazer o pagamento para uma pessoa física, se estou comprando de uma pessoa jurídica, isso tem que ficar muito atento, pesquisar o tipo de estabelecimento que você vai comprar. Você também tem o direito de se arrepender com as compras online, esse direito é de sete dias, então ainda tem a possibilidade de devolver o produto e receber o dinheiro de volta”, finalizou.
*Com informações da EPTV Central
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