Com a queda nas temperaturas, a sopa tem ganhado à mesa das famílias, principalmente, as que são preparadas com legumes. Mals alguns itens que são mais comuns estão pesando no bolso.
Segundo a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), o quilo da mandioquinha é o mais caro dentre seis itens pesquisados, está custando R$12. Na sequência aparecem batata, cebola e abóbora, com R$4,90, R$4,25 e R$4, respectivamente.
Todos ficaram mais caros nos dois últimos meses.
Por outro lado, a mandioca e a cenoura aparecem como os itens mais em conta: R$3 e R$3,13 o quilo, respectivamente. Ambos tiveram redução.
Segundo a gerente do entreposto de Araraquara, Karla Menezes Pereira, o impacto do frio não deve ser tão grande quanto aos fatores que já estavam impactando nos preços, como a guerra na Ucrânia e, mais recentemente, o aumento no preço do diesel.
“Então, esse aumento de preço vem antes do frio. Tem uma pequena variação, mas nada para associar ao frio. É uma alta que vem de um tempo para cá”, explicou.
De acordo com comerciantes do entreposto, enquanto os itens mais comuns costumam ter variação, alguns compensam mais neste período porque costumam ser dispensados pelas donas de casa.
O comerciante Marcelo Alves brincou ao dizer que “sopa é janta, sim”, estando os preços elevados ou não. “Quando esfria, no inverno, a sopa é super bem vinda. O problema é a inflação que está acabando com o salário”, afirmou.
A Selma Mathias também está sentindo os produtos mais caros. Ela se lembrou dos fatores que estão influenciando no preço. “Subiu tudo. Está muito difícil para o produtor e com o frio piora. Tem ainda a guerra, o preço dos fertilizantes”, completou.