O time de basquete da Uniara de 2002 deixou marcas e boas lembranças nos araraquarenses.
E para contar a história do lendário time estreante que foi vice-campeã no Nacional de Basquete, o jornalista carioca Carlos Fernando Rego Monteiro realiza um financiamento coletivo para a publicação do livro “Memórias de 2002 – De estreante a finalista, a trajetória da Uniara no Nacional de Basquete”.
Para isso, uma campanha é realizada no site Catarse no valor total de R$ 4,5 mil até o dia 1º de julho. O valor será destinado para a impressão do livro. Com recompensas específicas para os apoiadores, os valores variam de R$ 39 a R$ 570.
Segundo o jornalista, o livro não será vendido posteriormente, e será entregue apenas para quem apoiar o projeto. Caso a meta não seja alcançada, o dinheiro é devolvido para as pessoas.
TIME ARARAQUARENSE
Além de Monteiro, jornalistas de Araraquara somam na publicação: Roberto Schiavon, Carlos André de Souza, Tetê Viviane e José Roberto Fernandes. O autor comentou que o incentivo de todos foi fundamental no processo da elaboração do livro.
“A realização deste projeto deve-se em grande parte às amizades que conquistei ao longo da vida, em especial as que vieram a partir de 2001, quando passei a acompanhar o basquete da Uniara, apesar de ser carioca. Os jornalistas de Araraquara abraçaram a ideia e me incentivaram bastante”, lembrou.
Roberto Schiavon e Carlos André de Souza escreveram os textos da orelha e da quarta capa, e Tetê Viviani assinou o prefácio. Já o radialista José Roberto Fernandes redigiu o posfácio.
UM CARIOCA EM ARARAQUARA
O jornalista acompanhou a trajetória do time e de alguns jogadores, e se apaixonou pela garra da equipe da Morada do Sol.
“Foi uma temporada memorável, com o time terminando como vice-campeão no ano de estreia na elite do basquete nacional. O grupo, comprometido com o trabalho e ambicionando disputar títulos, contou com o apoio da população de Araraquara, que sempre lotou o Gigantão em todos os jogos”, lembrou.
Monteiro acabou conhecendo Araraquara em 2001 onde concluiu o primeiro livro sobre o tema : “Morada de Gigantes Histórias de Araraquara e do basquetebol da Uniara”. Para ele, conhecer o ginásio do Gigantão foi impactante.
“O livro acabou me animando a fazer várias viagens até Araraquara para lançar o trabalho e acompanhar as partidas no Ginásio de Esportes Castelo Branco, o Gigantão, um complexo que impressiona pelo tamanho. Assistir aos jogos no local me fez torcer ainda mais pelo time, pois o entusiasmo dos torcedores era contagiante. Sem falar na recepção sempre calorosa dos dirigentes da equipe, dos jogadores, da comissão técnica e dos amigos que fiz na cidade”, recordou.
DUAS DÉCADAS DEPOIS…
E após duas décadas, o jornalista contou que surgiu a vontade de escrever um novo livro sobre a trajetória do time.
“Em “Memórias de 2002 De estreante a finalista, a trajetória da Uniara no Nacional de Basquete”, volto no tempo e relembro toda a trajetória da equipe no campeonato de 20 anos atrás”, frisou.
Histórias sobre Arnaldinho, Pipoka e Márcio Azevedo não faltam no livro, entre outros jogadores.
“A transferência de atletas como Arnaldinho, a quem eu já acompanhava desde quando atuou no meu Botafogo, Pipoka, um guerreiro que me emocionou na conquista do Pan de 1987, e Márcio Azevedo, cujo basquetebol e a forma de jogar me entusiasmavam, fez com que eu tivesse um novo olhar sobre a região”, contou.
COMO COLABORAR?
Para participar do financiamento coletivo “Memórias de 2002 De estreante a finalista, a trajetória da Uniara no Nacional de Basquete” acesse o link do catarse e confira as opções.