Com duas derrotas seguidas na Série D 2022, a Ferroviária pode igualar uma marca negativa de 2019. De lá pra cá, o time de Araraquara não sabe o que é perder três partidas consecutivas em uma mesma competição.
Naquele ano, pela Copa Paulista, a Locomotiva estava no grupo 10, com Mirassol, São Caetano e Santo André. O time comandado por Vinicius Munhoz teve o primeiro revés contra o Leão, de virada, por 2 a 1. As derrotas seguintes foram para o São Caetano, primeiro fora de casa, por 1 a 0, e depois na Fonte Luminosa, por 2 a 1. A AFE caiu na 1ª fase e terminou a participação dela em 3º lugar.
A última vez que a Ferroviária perdeu três seguidas, foi em 2022, quando ainda era treinada por Elano Blumer. No entanto, a sequência envolvia competições diferentes, no caso Campeonato Paulista e Copa do Brasil. O primeiro carrasco foi o Ituano (3 a 1, em Itu), depois o Vasco da Gama (1 a 0, em Araraquara) e o Guarani (2 a 1, em Campinas).
Em coletiva, o técnico Thiago Carpini falou sobre o atual momento do clube na Série D e as duas últimas derrotas. Ele disse que a oscilação faz parte do processo de construção da equipe e ressaltou que o desempenho chateou mais do que os resultados (contra os capixabas Real Noroeste e Nova Venécia).
“É um processo, uma construção, a oscilação faz parte, mais do que o torcedor, os atletas estamos chateados, não com o resultado em si, mas com nossa performance nos dois últimos jogos. Isso tem incomodado. A Série D é uma competição muito difícil, que estamos entendendo e aprendendo a jogar, eu não dúvida daquilo que está sendo feito, não só pelos atletas, mas pela comissão técnica, pelo esforço da diretoria de que nós vamos colher bons frutos dentro dessa competição e o processo passa por oscilações, por dificuldades e o torcedor tem que ter um pouco de paciência”, finalizou.