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Lazer e culturaDia do Choro: músico araraquarense comenta sobre a data

Dia do Choro: músico araraquarense comenta sobre a data

Fabiano Marchesini destaca o trabalho de Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e, claro, Pixinguinha

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Dia Nacional do Choro: professor e músico araraquarense lista os três nomes mais importantes do gênero

 

 

 

 

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Homenagem ao nascimento do compositor carioca Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, em 1897, o 23 de abril é marcado, no Brasil, como o Dia Nacional do Choro, gênero musical que misturava, inicialmente, elementos da música africana e europeia e era tocado, principalmente, por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e operários têxteis. 

A origem de seu nome vai ao encontro dos sons tristes e das modulações feitas pelos violonistas e cavaquistas, que induziam uma sensação de melancolia às melodias. 

Para o músico Fabiano Marchesini, professor de violão e pesquisador da música popular brasileira, e também renomado instrumentista do gênero, três nomes se destacam como baluartes do choro: Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e, claro, Pixinguinha.  

“Podemos citar outros artistas de mega importância, mas foi através desse trio que essa música chegou ao grande público”, comenta Marchesini .

Jacob do Bandolim (1918-1969) é um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira. Foi chamado de “Mestre do Bandolim”. 

Também tornou-se um pesquisador da cultura brasileira e, especialmente, do choro. Deixou milhares de peças, entre discos, partituras, fotos e matérias jornalísticas, que foram incorporadas ao acervo do Museu da Imagem e do Som. “É um artista atemporal e moderno. Divide o estudo do bandolim em antes e depois, com certeza”, comenta o araraquarense. 

Autor do hino “Brasileirinho”, Waldir Azevedo é referência quando o assunto é cavaquinho. Iniciou sua carreira artística em programas de rádio, com seu regional. Deixou mais de 200 gravações instrumentais e cerca de 70 composições. Faleceu em 1980.  

“Waldir é um virtuose que conhece todos os caminhos do cavaquinho, com um domínio técnico extremo”, analisa.

Compositor de “Carinhoso”, em parceria com João de Barro, e da valsa “Rosa”, ao lado de Alfredo Vianna, Pixinguinha é o símbolo máximo do choro no Brasil. Fez parte dos grupos “Velha Guarda” e “Os Oito Batutas”.  

Com 12 anos, dominava os conhecimentos de teoria musical. Faleceu no Rio de Janeiro em 1973. “Entre outras peculiaridades, posso destacar os contrapontos na melodia que o Pinxinguinha adicionava, criando uma outra extremamente marcante, dando liberdade criativa ao violão, por exemplo”, explica. 


EM ARARAQUARA

Nos anos 2000, a Morada do Sol foi a casa de um dos grupos de choro mais importantes do país: o Quarteto Café. Na formação, além de Fabiano Marchesini (violão de sete cordas), estavam Cleber Rangel (bandolim), Everton Fabiano (cavaquinho) e André Oliveira (pandeiro). 

À época, a experiência acumulada e o entrosamento dos integrantes levaram o grupo, a princípio de estudos, a diversos eventos, como festivais e encontros de choro. 

Em 2005, o quarteto foi convidado a encerrar 43° edição do “Festival Zequinha de Abreu”, ano em que Marchesini e Rangel foram vencedores do prêmio Nabor Pires Camargo, em Indaiatuba (SP).  O Quarteto Café não está mais na ativa.  

“Chegou um momento que cada um acabou seguindo outros caminhos”, finaliza Fabiano Marchesini.

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