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Lazer e culturaDia do Livro Infantil: contadora de histórias fala da importância da literatura para a imaginação

Dia do Livro Infantil: contadora de histórias fala da importância da literatura para a imaginação

O Livro Infantil, importante ferramenta para o exercício da ludicidade ganhou uma data no Brasil: esta quinta-feira (18).

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Ler. Como o virar de páginas e o movimento dos olhos pode levar alguém a lugares tão distantes? A imaginação e a criatividade são habilidades cultivadas durante essa conversa, do interlocutor e o leitor.

Essa ferramenta, o livro, importante para o exercício da ludicidade ganhou uma data no Brasil: nesta quinta-feira (18) é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi escolhida por causa do nascimento do autor Monteiro Lobato, que escreveu a série de livros do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

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Os livros infantis são uma das matérias-primas do trabalho de Tânia Gomes Mendonça e Rafael Muniz Pacchiega do grupo Morada das Histórias, de Araraquara.

É na arte da palavra e dos gestos que os artistas contadores traduzem e reinventam um conto para fora do papel, transmutando a fantasia sob o olhar do público mais puro, exigente e aberto que há: as crianças.

Tânia Gomes Mendonça e Rafael Muniz Pacchiega do grupo Morada das Histórias, de Araraquara (Foto: Lucas Tannuri)

O gosto por ouvir histórias de Tânia e Rafael virou trabalho em 2014. “As histórias carregam tesouros”, disse a contadora.

“Como nós gostávamos muito de ouvir as histórias, de imaginar essas histórias que as pessoas contavam desde pequenos, chegou um momento em que também queríamos contar histórias, seja para um público infantil, seja para um público adulto. Começamos a estudar as histórias tradicionais de diversas maneiras. E assim foi que nós começamos nessa carreira de contadores”, contou Tânia.

Apaixonada por ilustrações, Tânia também é ilustradora e autora de livros.

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“Os livros ilustrados são a primeira galeria de arte das crianças. (…) É a partir do livro infantil que as crianças também podem estimular a sua própria fantasia, a sua própria criatividade, é a partir dos livros que as crianças podem também fabular, criar repertórios para que elas possam também falar sobre si mesmas, porque quando nós falamos sobre nós mesmos, nós utilizamos metáforas, né… e onde a gente encontra essas metáforas? Muitas vezes elas estão dentro dos livros”, disse Tânia.

Dicas para os pequenos

Ao fim da entrevista, os contadores deixaram algumas dicas de livros universais para as crianças (e adultos).

Os livros recomendados foram: “Flicts”, de Ziraldo, “Onde vivem os monstros”, de Maurice Sendak, “Quero meu chapéu de volta” e “Este chapéu não é meu”, ambos de Jon Klassen. De menção honrosa veio “Piscina”, de JiHyeon Lee.

Ziraldo faleceu em abril deste ano (Foto: Reprodução)

Ainda falando sobre o título ‘Flicts’ de Ziraldo, que faleceu no último dia 6 de abril, uma grande curiosidade foi revelada por Tânia.

“É um dos primeiros livros ilustrados do Brasil no sentido de livro ilustrado, onde a imagem também conta uma história junto com o texto. Ela não só retrata o que o texto fala, mas ela também conta uma história”, finalizou.

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Raquel Baes
Raquel Baeshttps://www.acidadeon.com/araraquara/
Raquel Baes é formada em Jornalismo pela Universidade de Araraquara (Uniara) desde 2018. Passou pelas redações do Portal g1, EPTV Central e atualmente escreve para a editoria de Lazer e Cultura do acidade on Araraquara
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