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Lazer e culturaEm Araraquara artistas falam sobre fascinante vida no circo

Em Araraquara artistas falam sobre fascinante vida no circo

Circenses contam suas rotinas, histórias e desafios da vida no picadeiro

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Artistas contam suas histórias em vida no circo em Araraquara (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON) Amanda começou na bilheteria do circo (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON) Fabiana vive no circo desde que nasceu (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)  Hugo fala sobre as reinvenções para manter o público (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)

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“Quando você passa da cortina, tudo desaparece: dor, nervosismo, tudo”, afirma a acrobata Amanda Mairianne de Barros Amorim, de 24 anos.  

Diferente de seus companheiros de trupe, que nasceram na ‘lona’, Amanda está na vida circense há apenas sete anos, quando ‘fugiu’ com o circo, por amor ao marido.

Natural de Salinópolis, no Pará, ela se apaixonou pelo marido, durante uma passagem do circo pela cidade. Eles até tentaram levaram o relacionamento à distância por um tempo, quando o circo ainda estava no estado. “Eu estudava nessa época, então viajava até a cidade que eles estavam e depois voltava para meus estudos. Ficamos nessa por seis meses, mas, quando ele foi para longe, ele disse. ‘Vem ou ficará difícil namorar a distância. Foi ai que, aos 17 anos, fiz as malas e fui embora com ele”, explica.

Amanda começou na bilheteria do circo (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON) Artistas contam suas histórias em vida no circo em Araraquara (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON) Fabiana vive no circo desde que nasceu (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)  Hugo fala sobre as reinvenções para manter o público (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)

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A jovem começou a trabalhar na bilheteria do circo, mas a vontade de subir no picadeiro invadiu seu coração e na pandemia ela aprendeu a modalidade dos tecidos.

“No começo, foi um pouco difícil devido à distância da família, mas depois foi tudo tranquilo. Hoje temos nossa filha, formamos nossa família e não troco essa vida por nada. Há coisas que não tem preço e estar aqui é uma delas”, afirmou.

Uma tradição de gerações
De família circense, Mykc Alerrandre Martins Feitosa Macedo, 31 anos, herdou a tradição e os talentos do bisavô por parte de mãe.

“O Circo passou em Salvador, meu pai se engraçou com a minha mãe e fugiu com o circo”.

Dessa história de amor nasceu o Mykc, que já veio ao mundo com um ‘nome de artista’.
Ele faz um pouco de tudo, cenas cômicas, conduz como o mestre de cerimônia, se apresenta no globo da morte, trabalha nos bastidores, mas sua paixão mesmo é malabares.

“É o que eu mais gosto, jogo cinco claves e oito aros. Faço faz uns quatro anos, quem me ensinou a base do malabares foi uma tia minha, mas o resto eu aprendi vendo vídeo Youtube”.

E o malabarismo é uma função que está DNA do baiano. “Eu, meu irmão e dois primos são malabaristas”.

Malabarista e a acrobata
Em breve, a família de Mykc irá aumentar o circo irá ganhar mais um integrante. Foi na lona que ele se apaixonou pela acrobata Fabiana Ribeiro de Souza Macedo, de 28 anos.

“O dono do circo que eu trabalhava contratou a família dela. Trocamos de olhares, WhatsApp e nos apaixonamos. Ela está esperando nossa menina que, com toda certeza, será malabarista”, brinca.
Fabiana também nasceu no picadeiro, e começou a se apresentar aos 10 anos nas argolas, ou lyra.

 

Artistas contam suas histórias em vida no circo em Araraquara (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON) Fabiana vive no circo desde que nasceu (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)  Hugo fala sobre as reinvenções para manter o público (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)

“É minha vida, não me vejo fora, estou tão acostumada dessa vida, que quando faço 15 dias de férias eu já estranho, fico agoniada querendo voltar”, disse.

Mas ela confessa que há muitos desafios e nem tudo é glamour. “É correria, principalmente na estreia. A gente fica aqui, limpando as coisas, abastecendo os freezers. Quando é por volta das 17h ou 18h, já temos que começar a nos arrumar para o espetáculo. Às 19h já tem que estar tudo prontinho para receber o povo, ir para a bilheteria, vender os ingressos e dar início a apresentação”, disse Fabiana.

 

Fabiana vive no circo desde que nasceu (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)  Hugo fala sobre as reinvenções para manter o público (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)

Reinvenções
Amanda, Mykc e Fabiana fazem parte do Circo Las Vegas, que se instalou em Araraquara nesta semana, com estreia prevista para esta sexta-feira.

Um dos responsáveis pela filial do Circos, Hugo Henrique Valasco, 34 anos, faz parte da quinta geração de circenses da família, presenciando diversas mudança e reinvenções.

 

Hugo fala sobre as reinvenções para manter o público (Foto: Gabriela Martins/ACidadeON)

“Antigamente podia animal, hoje não mais. Daí a gente teve que mudar a forma de chamar a atenção da cidade, investimos então em carros e caminhonetes diferenciadas, para chamar mesmo a atenção das pessoas na rua, o que vem dando certo”, disse.

Hugo destaca que o circo está se reaquecendo depois de um longo período de pausa por conta da pandemia da Covid-19.

Para ele o picadeiro é mais que um trabalho. “Todo mundo vira família, nós acordamos juntos, trabalhamos juntos, tudo é junto. Se mexe com um, mexe com todo mundo”, brinca.

O Circo Las Vegas estreia nesta sexta, às 20h. Ele está localizado na Avenida Vaz Filho, no balão do Pinheirinho, e os ingressos são vendidos na bilheteria antes do espetáculo.

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