A publicitária Nathália Lima, de 33 anos, se prepara o ano todo para a maratona dos bloquinhos de rua, em Araraquara. A festa começa oficialmente neste sábado (10) e deve atrair milhares de foliões até a próxima terça-feira (13). (Confira a programação aqui)
“Para mim, é a tradução de alegria infinita nesses dias de comemorações. Além disso, uma tradição brasileiríssima que é deixar os perrengues de lado para curtir uma semaninha de festa e paz“, disse ela.
Além de muito glitter, adereços e meias coloridas, a publicitária também não deixa de lado água para hidratação e o celular para registrar os melhores momentos.
“Me preparo todo ano fisicamente para aguentar o bloquinho nas ruas, o que mais amo, além de adereços feitos em casa com o que tenho. Acredito que, além da folia, o Carnaval é arte e comunicação através das nossas fantasias“, explicou.
O operador de supermercados, Gustavo Alexandre Abranches Ferreira, 30, está se preparando há duas semanas para o Carnaval. Acostumado a cair na folia desde criança, quando frequentava a festa ainda na Via Expressa, próximo a Avenida Dom Pedro II, ele coleciona boas memórias.
“São dias de muita festa com os amigos, claro, com muita responsabilidade e respeito, principalmente. Até porque, se não for assim, não tem a alegria que o Carnaval nos traz”, ponderou.
Para ele, não pode faltar fantasia, celular para registrar cada momento e um cooler de bebida, além da esperança de ser feliz com a família e amigos. “Carnaval é alegria de ser quem somos e ser feliz“, afirmou.
Já a advogada, Camila Ramires, 27, é adepta das roupas confortáveis e maquiagens coloridas, sem nenhuma fantasia específica. Para ela, é preciso viver um pouco a folia para compensar a rotina corrida do dia a dia.
“Desde pequena, eu sempre pulava em bloquinhos infantis ou matinês nos clubes. Minha família me levava, mas, hoje, já adulta eu gosto de curtir com meus amigos“, brincou.
A advogada contou que para cair na folia sempre leva uma pochete, filtro solar e bastante glitter. Ela também não abre mão do respeito. “O Carnaval, principalmente o de rua, é lugar com homens, mulheres, crianças e idosos. A gente tem que respeitar cada uma das pessoas que estão lá”, defendeu.
Para o personal trainer e bailarino Gustavo Sabino, 26, o Carnaval representa os desejos de alegria aflorados ao som do samba e da batida da bateria. “Para mim, é a expressão da alegria e da felicidade do coração”, disse.
Ele disse que sempre curtiu a festa e que vibrava ao assistir os desfiles das escolas de samba na TV. Membro da Mancha Verde Araraquara, Sabino disse que se prepara com boa alimentação, treinos e aulas de dança.
“No carnaval não pode faltar a alegria, não pode faltar respeito, não pode faltar o samba e o axé e não podem faltar sorrisos“, afirmou.
Já a professora de dança Letícia Fernanda Franco Francisco, 24, disse que não é uma foliã assídua e que costuma ficar “mais de boa” durante o Carnaval.
“É uma época alegre que pode ser aproveitada de diversas maneiras, seja diversão ou descanso. Hoje em dia, eu fico em casa, mas, nas raras vezes em que vou, não falta confete, glitter, protetor solar e uma garrafa d’água“, listou.
