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Sesc Araraquara abre exposição “Ausente Manifesto” neste domingo

“Ausente manifesto – ver e imaginar na arte contemporânea” traz obras de artistas renomados como Adriana Varejão; entrada é gratuita

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Detalhe da obra “Yes, nós temos bananas…” (2001), de Nelson Leirner  (Foto: Romulo Fialdini)
Detalhe da obra “Yes, nós temos bananas…” (2001), de Nelson Leirner (Foto: Romulo Fialdini)

 

 

 

Neste próximo domingo ( 11 ), o Sesc Araraquara recebe a exposição “Ausente Manifesto – Ver e imaginar na arte contemporânea”, uma parceria do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Sesc São Paulo.  

A mostra reúne obras do acervo do MAM-SP e de seu clube de colecionadores que inspiram a premissa da ausência percebida, evidenciam o que não está presente ao espectador, remontando ao que está invisível e que pode ser imaginado, ganhando concretude a partir do olhar do público.

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Com curadoria de Cauê Alves – curador do MAM, e Pedro Nery – museólogo da instituição, Ausente Manifesto traz o trabalho de artistas contemporâneos que transpõem as divisões sedimentadas das linguagens artísticas, trazendo um jogo entre desenho e instalações, vídeo e imagem, fotografia e representação.

“A mostra trata da natureza simbólica que a coleção é capaz de abrigar. Obras metalinguísticas que abrem acesso ao problema central do acervo de um museu, e da própria produção contemporânea, que está empenhada em diluir as divisas das linguagens e da separação com o mundo exterior enfrentando problemas conceituais e da consciência do que é fazer arte. Algumas obras discutem objetivamente o problema proposto, evidenciando justamente o que não está presente ao espectador, remontando ao que está invisível e que pode ser imaginado”, comentam os curadores.

Os trabalhos selecionados ganham concretude a partir do olhar do público, como no caso da obra de Regina Silveira que projeta uma sombra de um móbile de Alexander Calder esparramando pela parede, distorcendo a peça que está ausente; ou Mácula, de Nuno Ramos, que mostra uma foto tirada diretamente para o sol e que revela um halo de luz, com inscrições em braile, criando visualidade de uma experiência primordial de significação.  

No jogo irônico da obra Working Class Hero, da série The Illustration of Art, de Antonio Dias, o artista se filma comendo um prato de arroz e feijão e depois lava a louça usada, colocando em questão a idealização simbólica da produção artística e do museu. 

“Assim, é das próprias obras que temos a experiência de espectadores da produção simbólica, e de seu questionamento”, dizem os curadores.  

O telhado de Marepe faz uma miragem de uma casa completa, com janelas, paredes e portas, e na obra de Damasceno, é possível ver um homem que olha um quadro feito do instrumento que permite desenhar, dessa forma, o olhar do público é que confirma e atribui essas condições.

Na exposição, sente-se a ausência do objeto e ao mesmo tempo é possível imaginá-lo pendurado ali. Esse preenchimento é justamente o universo simbólico pretendido.

 “Falar do que não está presente é, na verdade, o tema central do museu. Os objetos expostos, guardados e preservados, estão lá por seus valores simbólicos, por exemplo, um simples lápis quando entra para a coleção de um museu, deixa de servir à escrita e passa apenas a atender ao olhar do visitante.”, comentam os curadores.  

A exposição reforça um caráter inusitado, e por vezes irônico, da arte contemporânea em deturpar a lógica de representação dos objetos que são reconhecidos por suas utilidades, estabelecendo, dessa forma, uma ordem diferente entre o que é representar e criar. 

A arte é produtora do simbólico de nascença, ou seja, quando criada ela não tem uma utilidade prática.  

Artistas que integram a mostra: Adriana Varejão, Angela Detanico, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Cao Guimarães, Carlito Carvalhosa, Cinthia Marcelle, Coletivo Garapa, Dora Longo Bahia, Ernesto Neto, Fabiano Marques, Fabrício Lopez, Gabriel Acevedo Velarde, Gilvan Barreto, Jonathas de Andrade, José Damasceno, José Patrício, Lenora de Barros, Lucia Koch, Marcius Galan, Marepe, Matheus Rocha Pitta, Mídia Ninja, Milton Machado, Milton Marques, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Rafael Lain, Regina Silveira, Rivane Neuenschwander, Romy Pocztaruk, Sara Ramo, Tadeu Jungle, Thiago Bortolozzo, Thiago Honório e Waltercio Caldas.

SERVIÇO
Ausente Manifesto: ver e imaginar na arte contemporânea 
Local: Sesc Araraquara 
Curadoria: Cauê Alves e Pedro Nery 
Visitação: de 11/9, domingo, 13 horas; a 11 de dezembro de 2022
Terça a sexta, das 13h às 22h. 
Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h. 
Classificação indicativa: Livre, Grátis

Agendamentos de grupos pelo e-mail: agendamento.araraquara@sescsp.org.br

 

 

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