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PolíticaEm Araraquara, Poit defende cobrança em universidades públicas

Em Araraquara, Poit defende cobrança em universidades públicas

Candidato ao governo de SP visitou Bueno de Andrada e comeu as famosas ‘coxinhas douradas’

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Vinicius Poit aproveitou a agenda para provar a famosa 'coxinha dourada' de Bueno (Foto: Walter Strozzi)
Vinicius Poit aproveitou a agenda para provar a famosa ‘coxinha dourada’ de Bueno (Foto: Walter Strozzi)

 

Candidato ao governo de São Paulo, Vinicius Poit (Novo), visitou o distrito de Bueno de Andrada, em Araraquara, nesta quarta-feira (07). O postulante encontrou apoiadores e ao lado do candidato a deputado federal Pedro Tedde saboreou as famosas “coxinhas douradas”.

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Empreendedor, Poit apresentou suas propostas para viabilizar a retomada econômica em São Paulo e impulsionar a criação de empregos. Segundo ele, seu projeto está pautado em tirar o “peso do Estado das costas do empresário” e apresentou a redução de impostos como saída.

“Revogar e cancelar tudo que der por decreto desses aumentos de ICMS que este governo fez. O PSDB aumentou o ICMS em meio à pandemia sobre remédio, comida, até sobre carro usado. Quebrou um monte de gente, é uma insensibilidade somente de um partido e governador que não sabem o que é ser comerciante”, introduziu.

 

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“Devolver o crédito tributário de ICMS que está parado na Fazenda para quem produz, paga imposto em São Paulo, e não se credita e não pega de volta. Agora, o que vai afetar o pequeno, médio e microempreendedor é o código de Defesa do Empreendedor. Substituir multa financeira por multa orientativa. O cara abriu seu negócio, cometeu algum erro, não vai ser multado, mas orientado por um governo amigo do empreendedor”, completou.

Outro ponto apresentado pelo candidato para auxiliar na retomada da economia paulista é a qualificação da mão de obra. Segundo Poit, por parcerias público-privadas vai ser possível atender mais jovens com profissionalização e o primeiro emprego.

“O maior programa de ensino profissionalizante que esse estado já viu. Fortalecendo ETEC e Fatec, colégio técnico Industrial da Unesp e com parcerias público-privadas, assim como o Zema fez em Minas, o Trilhas do Futuro, daremos vaga para todo mundo. A empresa quer contratar, o jovem quer trabalhar, mas não está preparado, vamos conectar os pontos. A empresa contrata o sistema S ou uma escola privada de ensino técnico, treina e depois contrata ele para trabalhar. Em nenhuma das cinco mil escolas do estado de São Paulo vai faltar um mural com vaga de emprego”, disse.

Poit se reuniu com apoiadores em Bueno de Andrada, distrito de Araraquara (Foto: Marcos Olyver/Divulgação)
Poit se reuniu com apoiadores em Bueno de Andrada, distrito de Araraquara (Foto: Marcos Olyver/Divulgação)

 

Questionado sobre as propostas para as universidades públicas estaduais e se é favorável à cobrança de mensalidades dos estudantes, Poit defendeu que as pessoas com mais condição financeira paguem pelos estudos nas instituições públicas.

 

“Vamos sempre respeitar a autonomia das universidades e conversar com elas. O objetivo é que mais pessoas tenham oportunidade de um ensino de qualidade. Portanto, quem não tem renda vai continuar a estudar sem custo nenhum. Agora, o cara que é rico, a família com muita renda e é rica, não acho razoável que não pague nada se pode contribuir. É razoável, alguém que é pobre, não consegue estudar em escola particular, pagar um cursinho e às vezes não passa no vestibular da escola pública por causa disso, e o cara que é rico, paga tudo isso, passa na faculdade pública e ainda ganha um carro zero? Não tem aquele negócio de se passar na pública vai ganhar um carro? Para com isso, se passar na pública vai contribuir para a sociedade para que outros possam estudar aqui também sem custo. Isso seria mais justo para dar oportunidade para todos”, defendeu o candidato.

O candidato também respondeu sobre a possibilidade de criação de novas praças de pedágio na região e se concorda com o modelo de concessão adotado pelo governo estadual. Recentemente, políticos se rebelaram contra um novo pedágio entre Araraquara e Ibaté.

“Assumindo o governo de São Paulo vamos pegar todos os contratos, que serão respeitados, pois segurança jurídica precisa existir nesse País, mas se tiver alguma coisa que o outro lado não esteja respeitando, vamos lutar em prol do cidadão. Um reajuste abusivo, alguma coisa que não foi entregue, vamos executar o contrato e fazer valer a segurança jurídica, inclusive, com o cidadão. Daqui para frente, o objetivo é melhorar as estradas, novas concessões, mas naquela modalidade do free flow, que você paga conforme anda. Andou pouco, pagou pouco. Andou mais, paga mais e se andou muito, paga muito e assim fica mais justa a cobrança. E aí, se você mora no Centro de Araraquara, trabalha em Bueno, por exemplo, não é justo que se tiver um pedágio entre um e outro – óbvio que não tem que ter, mas é um exemplo -, você não iria pagar tanto, porque cadastra seu carro e num certo raio de atuação, se mora e trabalha perto, basta fazer um cadastro e não paga pedágio”, pontuou.

Vinicius Poit também prometeu especial atenção com as Santas Casas e os hospitais regionais. Ele criticou a gestão do PSDB na saúde pública estadual e disse que os governadores tucanos foram ineficientes na resolução da problemática de cirurgias e especialidades.

“Vamos reservar o orçamento prioritário para zerar essa fila abrindo as AMEs com a infraestrutura estadual que hoje não abre no final de semana e contratando hospital privado com capacidade ociosa. E depois organizar, porque não pode ter o sistema CROSS do Estado, o sistema do município e o político corrupto que fura a fila. Tudo vai estar integrado com tecnologia e o governo tem capacidade para fazer isso”, considerou.

Pesquisa IPEC divulgada ontem pela Globo, apontou Vinicius Poit com 1% das intenções de voto para governador. O levantamento sinalizou ainda para uma tendência de polarização entre Fernando Haddad (PT), Tarcísio (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB).

 

“As pessoas estão cansadas dessa polarização, eles notam que tem algo diferente, porque um é poste do Lula, candidato colocado aqui para fazer campanha para um presidente da República. O outro é poste do Bolsonaro, porque veio para cumprir missão e ajudar o presidente, não queria ser governador, mas Senador no Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, para aqueles lados. E tem outro que é continuidade do Doria, o mais do mesmo, que nunca resolveu os problemas do Estado. O único que quer ser governador de São Paulo sou eu, o candidato do Novo, com a Doris Alves vice-governadora, mulher, com histórico na segurança pública, o resto está fazendo palanque político para alguém, o resto deve favor político para outros políticos e eu não devo para ninguém, somente para a população”, finalizou.
 

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