Centenas de manifestantes se reuniram em frente a Câmara Municipal de Araraquara em apoio ao prefeito Edinho Silva (PT), na tarde desta terça-feira (03).
Com carro de som, faixas, bandeiras e gritos de ordem, os presentes se posicionaram contra a admissão do pedido de impedimento do prefeito de Araraquara.
Após intensa discussão, 13 favoráveis ao arquivamento do pedido de cassação, enquanto quatro foram contrários e defendiam a abertura de uma comissão protestante para investigar Silva.
MANIFESTAÇÃO JOVEM
Jovens lideranças do PT da região estiveram presentes na manifestação, assim como representantes do Sindicato dos Professores Ensino Oficial Estado de São Paulo (Apeoesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários, e membros do Partido da Causa Operário (PCO), entre outros.
O manifestante e cientista social Giovani Georgeto, 28 anos, acompanhou a manifestação e reforçou que o prefeito foi vítima de perseguição política da família Bolsonaro.
“Esse pedido de impeachment é uma disputa política de âmbito nacional e de qual leitura política de combate da pandemia e de democracia que queremos para o país. E Araraquara tem uma visão contrária ao governo federal, Edinho é vítima de perseguição política da família Bolsonaro”, aponta.
PANO DE FUNDO
A coordenadora de política para mulheres, Gabriela Palombo, diz que a forma como o governo Edinho lidou com a pandemia foi o pano de fundo para o pedido de impeachment ilegal.
“Viemos pelo sentimento de injustiça e de oportunismo que foi criado, não havia nenhum embasamento legal que justificasse esse pedido de impeachment. Araraquara representa tudo aquilo que o governo federal deixou de fazer na pandemia e poderia ter resultado positivo ao Brasil. Isso incomoda porque somos prova de que a ciência é eficaz quando é respeitada”, comenta.
Para ela, estar na manifestação foi uma questão de humanidade e justiça, acima de partidos políticos.
